Por Imprensa (terça-feira, 14/01/2020)
Atualizado em 14 de janeiro de 2020
Mais de 400 agentes e escrivães saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió para mostrar a insatisfação com o governador Renan Filho, após a realização da assembleia geral, que decidiu pela paralisação de 72 horas, nos dias 20, 21 e 22 de janeiro.
Com a palavra de ordem: policiais na rua, governador a culpa é sua, foi realizado o ato público em frente ao Palácio do Governo na segunda-feira (13). No ato, o vice-diretor de Comunicação, Vicente Higino, destacou a defasagem salarial dos agentes e escrivães, além da falta de material humano, da necessidade de realização de concurso público e aparelhamento da Polícia Civil alagoana.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, disse que os policias saem das suas casas para defender as famílias alagoanas, e não há o reconhecimento por parte do governador, nem mesmo prédio público decente para os policiais civis trabalharem. “Não vamos aceitar o descaso e a falta de reajuste”, disse.
Também foi destacado que a reforma da previdência reduzirá 3% dos salários dos ativos e 14% dos aposentados e pensionistas, piorando a situação da categoria.
“Estamos mobilizados. Os agentes e escrivães são membros da Segurança Pública e precisam da valorização e motivação”, disse o presidente do Sindpol, citando que, no domingo (12), um policial civil teve AVC dentro da delegacia em pleno plantão. Esse policial se encontra na área vermelha do Hospital Geral do Estado.
“Não aguentamos mais tapinhas nas costas. Isso é só o começo”, afirmou o presidente do Sindpol, concluindo o protesto com a palavra de ordem: policiais civis unidos, jamais serão vencidos.
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