Por Imprensa (segunda-feira, 4/08/2014)
Atualizado em 4 de agosto de 2014
Guarnições da PM aguardam atendimento no local desde o início da noite de ontem O diretor de Polícia Metropolitana de Alagoas, delegado Dênisson Albuquerque, informou na manhã desta segunda-feira (04) que o problema da superlotação em unidades do sistema prisional não atinge apenas a Central de Flagrantes de Maceió. De acordo com ele, a Casa de Custódia da capital a Central de Polícia de Arapiraca estão sem condições de receber outros presos neste momento.
Na maioria das delegacias do Estado também há mais detentos do que a capacidade de cada prédio poderia comportar. Atualmente, há 562 presos detidos nas delegacias alagoanas.
O delegado geral da Polícia Civil de Alagoas, Carlos Reis, informou que a Central de Custódia de Arapiraca tem quase 140 presos, mesmo que sua capacidade seja para, no máximo, 80. “Não temos orçamento par alimentar esses presos. A polícia é vítima de sua eficiência”, disse Reis.
De acordo com ele, a solução seria a construção de mais presídios. Porém, os diretores da Polícia Civil de Alagoas fizeram questão de ressaltar que a situação nas unidades se repete por todo o país.
O problema veio à tona mais uma vez nesta manhã por conta da situação na Central de Flagrantes de Maceió. Com celas superlotadas, os trabalhos no local estão inviabilizados. São 41 presos alojados em três celas com capacidade para apenas quatro pessoas cada.
Por conta disso, muitos dos suspeitos que chegaram ao local desde a noite desse domingo (03) tiveram de ficar dentro das viaturas, estacionadas na porta do local. Nesta manhã (04) havia pelo menos cinco guarnições, com outros quatro suspeitos, ainda esperam no estacionamento atendimento na Central.
Gazetaweb – Elisana Tenório