Por Imprensa (terça-feira, 9/06/2015)
Atualizado em 9 de junho de 2015
O 11º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores (Cecut), ocorrido nos dias 28 a 30 de maio, em Maceió, aprovou a criação do Coletivo de Segurança Pública para tratar das questões específicas das categorias da segurança.
O Cecut, que teve como tema “Educação, trabalho e democracia, direito não se reduz, se amplia” contou com a presença de 180 delegados dos setores rural, urbano, privado e público. Do Sindpol, participaram o presidente Josimar Melo e a 3ª Secretária Arlete Bezerra Leal.
No Congresso, os delegados elegeram a nova diretoria Executiva da CUT, sendo eleita para o cargo de presidente da CUT a trabalhadora rural Rilda Alves que é dirigente da Fetag, na gestão 2015 a 2019.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, também foi eleito na função de diretor da CUT. Josimar Melo também irá participar do 22º Congresso Nacional da CUT em outubro deste ano.
Na avaliação do presidente do Sindpol, o evento foi positivo, pois ocorreu em um momento em que os direitos dos trabalhadores estão sendo atacados tanto por parte do governo federal como estadual, “por isso que foi importante o fortalecimento e unidade da classe trabalhadora no Cecut”.
No Congresso, os delegados definiram o Plano de Lutas da CUT. Veja os principais pontos:
Segurança pública
Luta pela aprovação da PEC 300/446 – Piso Salarial;
Luta pela PEC 51 – Carreira única e desmilitarização da PM;
Criação de um coletivo sobre segurança pública na CUT;
Gerais
Pelo fim do fator previdenciário;
Derrubada do PL 4330 das terceirizações;
Revogação das MPs 664 e 665 que retiram direitos trabalhistas e previdenciários;
Defesa incondicional do SUS público, 100% estatal, universal, de qualidade e sob a gestão direta do estado e contra todas as formas de privatização e parcerias privadas.
Por uma Petrobrás 100% estatual e que exerça o monopólio da União restabelecido sobre todas as áreas produtoras no Pré-Sal e fora dele;
Pela revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal e o fim da política do superávit primário;
Defesa da saúde pública. Revogação a Lei das Organizações Sociais (OSs);
Defesa das Universidades Públicas Estaduais: Uneal e Uncisal com nomeação de professores e técnicos concursados, aumento da verba de custeio e PCCS já!;
Luta contra as PPPs, o PL da privatização da Casal e qualquer outro tipo de privatização nos serviços de saneamento básico;
Engajamento nas lutas contra o extermínio da juventude negra, contra o trabalho infantil e toda forma de violência e exploração praticada contra crianças e jovens, contra a redução da maioridade penal e contra a homofobia em todos os espaços.
Fortalecer a luta contra a terceirização e flexibilização do trabalho, que permite a terceirização, inclusive na atividade-fim;
Contra a parceria com os empresários para flexibilizar direitos, combatendo a tese de que o negociado prevaleça sobre o legislado sob qualquer forma.
Em defesa dos concursos públicos;
Lutar no combate à concentração de terra, que atinge todo o Estado de Alagoas, pelo acesso aos assentamentos, contra a violência no campo e na cidade, pelo respeito às organizações constituídas e pela igualdade de oportunidade entre homens e mulheres.
Participar da campanha do Plebiscito por uma Constituinte exclusiva e soberana sobre o Sistema Político “tem que ser oficial”, que prevê a realização do Encontro Nacional e Popular pela Constituinte em setembro de 2015.