Por Imprensa (quinta-feira, 2/06/2022)
Atualizado em 2 de junho de 2022
Como meta principal a aprovação da Lei Orgânica da Polícia Civil, a nova diretoria da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) foi eleita sob o comando do policial civil Adriano Bandeira, atual presidente do Sinpol-SE, para o quadriênio 2022/2026, no XXI Congresso Nacional em Brasília, realizado nos dias 24 a 26 de maio.
Da delegação do Sindpol-AL, participaram Ricardo Nazário (presidente do Sindpol licenciado desde o dia 1º de junho), Bartolomeu Rodrigues (1º Secretário), Carlos José (diretor Financeiro), Adriano Gama (diretor Administrativo), Else Freire (vice-diretora de Comunicação, José Vonie Araújo (4º Secretário) e Jorge Fernando Araújo (Conselheiro de Ética).
No Congresso, o Sindpol-AL apresentou a candidatura a presidente da Cobrapol o dirigente Bartolomeu Rodrigues, que concorreu o cargo com mais seis candidatos: Itamir Lima (AC), Giancarlo Miranda (MS), Evandro Baroto (PR), Aline Risi (MG), Aparecido de Carvalho e Adriano Bandeira (SE).
Bartolomeu Rodrigues explica que houve consenso pela maioria no nome do Adriano Bandeira, e como 1º e 2º vices, Itamir Lima e Giancarlo Miranda, respectivamente. Após a definição dos nomes majoritários, concluiu-se a composição da diretoria, com os dirigentes do Sindpol Carlos José da Silva, como Diretor de Assuntos do Aposentado e Pensionistas; Bartolomeu Rodrigues no cargo de Diretor de Políticas Públicas e Adriano Gama para Diretor de Eventos.
“O presidente da Cobrapol e sua nova diretoria vão se empenhar pelas aprovações da Lei Orgânica da Polícia e do Código de Processo Penal (CPP) que tramitam na Câmara dos Deputados”, disse o sindicalista, destacando a postura do Itamir Lima, da oposição, que se juntou à chapa da situação em prol do conjunto dos policiais civis”, disse Bartolomeu Rodrigues.
Carlos José salientou que foi o Congresso com o maior número de representatividade e maior participação dos estados brasileiros. “O Congresso foi marcado no início pelo confronto entre oposição e situação. Para evitar o racha e enfraquecimento da Cobrapol, o Itamir, da oposição, pensando na entidade como um todo, aceitou a vice-presidência. E a Cobrapol e os policiais civis do Brasil saíram fortalecidos do congresso”, esclarece.
Ricardo Nazário reforça que o Sindpol sempre contribuiu com a luta nacionalmente, ressaltando as pautas principais, como a Lei Orgânica Nacional dos Policiais Civis e a reforma do Código de Processo Penal, que alteram a Polícia Civil. De acordo com ele, a Lei Orgânica é a pauta mais importante porque, em Alagoas, não se tem uma Lei Orgânica estadual. “Entendemos que os delegados não querem modernizar a Polícia Civil. Olhamos para a Lei Orgânica como um marco que vai modificar toda a estrutura policial no país, tanto em direitos, como em deveres”, informou.
O policial civil enfatiza a importância do Nordeste ter o seu primeiro presidente da Cobrapol. “Isso é um marco para os estados nordestinos. Acreditamos que com o vigor, a luta e o sangue nordestino de trilhar e fazer o enfrentamento contra as coisas erradas, iremos ter dias melhores”, opinou.
Participando pela primeira vez do Congresso, Else Freire ressaltou que foi um momento de decisões, de debates e do exercício democrático para a escolha da nova diretoria. “A delegação alagoana foi destaque em todas as pautas apresentadas, sempre com posicionamentos propositivos para a melhoria da categoria. O encontro serviu ainda para a troca de experiências entre as diversas entidades sindicais do país e congraçamento dos diretores com outras delegações”.
Jorge Araújo também frisa a experiência nova e gratificante, que foi participar do Congresso. “Envolvimento dos diretores em prol do objetivo maior que é a valorização do policial civil em todo o país”, resume.