Por Imprensa (quarta-feira, 8/02/2017)
Atualizado em 8 de fevereiro de 2017
Vários sindicatos e a Central Única dos Trabalhadores estiveram na manifestação em frente à Central de Flagrantes para manifestar apoio à paralisação de 24 horas dos policiais civis.
A presidente da CUT, Rilda Alves, alertou para penalizações da conjuntura atual e as retiradas de direito por essas medidas do governo federal. “A Central Única de Trabalhadores vem se reunindo com outras centrais sindicais para construir ações que barrem a reforma da previdência”.
Rilda Alves acrescentou que é necessário pressionar os deputados federais e os senadores para reavaliarem seus votos. “Vamos precisar da força de toda a classe trabalhadora de cada estado. Estamos juntos nessa luta”, completou.
Emmanuel Miranda, do Sinteal, disse que o ato do Sindpol é uma manifestação importante contra a PEC 287/2016 que ataca os direitos de todos os trabalhadores. “Não há outra solução que não seja a mobilização. A PEC é uma continuidade dos ataques desse governo ilegítimo com o apoio do Congresso, os quais objetivam destruir todos os avanços e conquistas dos trabalhadores”.
De acordo com Miranda, os trabalhadores da Educação, em seu Congresso Nacional, decidiram convocar greve nacional no dia 15 de março. “A mobilização nesse dia terá o apoio da CUT e dos movimentos sociais. Será mais um pontapé para a greve geral que consiga barrar os ataques que estamos sofrendo. Parabenizamos o Sindpol pela mobilização em Alagoas”, disse.
O presidente da Sinduneal, Luiz Gomes, prestou solidariedade aos policiais civis por entender que a reforma da Previdência é maléfica a todos os trabalhadores. “Retira direitos e ameaça a aposentadoria. É necessário o confronto dos trabalhadores, realizando manifestação como essa paralisação. Estaremos realizando novo dia de paralisações no dia 15 de março”, informou.
Tarsys Gama, dirigente do Sindsaúde, também manifestou apoio ao movimento paredista dos policiais civis, destacando a importância da luta contra a reforma da Previdência que prejudica toda a sociedade.
Em relação ao fechamento das delegacias à noite, o presidente d o Sindpol informou que o sindicato não é contra a instalação de câmaras de monitoramento. Melo destacou que o Sindpol está intensificando junto ao Ministério Público que o policial continue nas delegacias à noite.