Por Imprensa (quinta-feira, 3/08/2017)
Atualizado em 3 de agosto de 2017
Inaugurado em maio deste ano, o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Ouro Branco já apresenta graves problemas estruturais.
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) denuncia infiltrações nas paredes, o forro do teto que está caindo, a água que vem do carro-pipa, e as maçanetas das portas que apresentam defeitos. O local já está superlotado de presos, com capacidade para quatro, existem 15 detentos.
O Sindpol vem denunciando as precárias estruturas dos CISPs de Murici, Boca da Mata e Girau do Ponciano. O vice-diretor Jurídico do Sindicato, Ricardo Nazário, chama a atenção ao alto custo de cada CISP: R$ 1.220.000,00, que não oferece espaço físico, segurança e acomodação aos policiais e à população.
O pior é que, em poucos meses de inauguração, esses prédios apresentam problemas estruturais graves. As paredes internas são feitas de alvenaria, o que torna a estrutura frágil. Existe apenas um banheiro para 14 pessoas, entre policiais civis e militares. Os alojamentos da Polícia Civil e da Polícia Militar foram projetados em um espaço apertado, cabendo apenas duas camas. Há problema na instalação hidráulica. A água dos banheiros não desce pela tubulação, acaba retornando ao piso. O piso apresenta rachadura e afundamento no solo.
Em Murici, a falta de água é constante, e a qualidade é inapropriada para uso humano, apresentando cor escura.
O dirigente do Sindpol ressalta que o custo de cada CISP poderia recuperar mais de 30 delegacias em Alagoas.