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Encontro das Mulheres Policiais Civis proporciona trocas de experiências

Por Imprensa (quarta-feira, 30/10/2024)
Atualizado em 30 de outubro de 2024

Com muita informação, as palestrantes, a Administradora de Empresa Adriana Oliveira Silva (Adri) e a Profissional de Marketing Adriana Bastos Lima (Drika) compartilharam conhecimentos e experiências pessoas e a importância da prevenção durante o III Encontro das Mulheres Policiais Civis, realizado nesta quarta-feira (30). Ambas as palestrantes destacaram as dificuldades e a importância da prevenção. “Se eu cuido de todo mundo, quem vai cuidar de mim?”, questionou Adri em sua fala, ao abordar a necessidade de autocuidado e apoio familiar. Adri e Drika tiveram câncer de mama e venceram a doença.

A Adri fez uma reflexão junto às participantes. “Se eu cuido de todo mundo, quem vai cuidar de mim”, questionou. A palestrante falou sobre sua história de vida e o apoio da família. “Descobri vida, conheci mulheres mastectomizadas, pratico esportes”, informou.

Adri incentivou as mulheres a se amarem e cuidarem de sua saúde mental. “O câncer não é sentença de morte; estou viva e valorizo cada minuto”, afirmou. Ela também destacou que a prevenção ao câncer de mama deve ocorrer todos os dias, não apenas durante o Outubro Rosa. “O câncer não é sentença de morte. Fui curada, estou viva. Tenho que cuidar agora da saúde mental. Viva a vida a cada minuto”, disse.

Ela destacou que o câncer de mama não é somente durante o Outubro Rosa. A prevenção ao câncer é todo dia. O dia em busca da saúde é todos os dias.

Na palestra, a policial civil aposentada Maria José da Silva Xavier, a Nena, também apresentou seu relato. Seu marido, Maurício da Silva Xavier, também teve câncer de mama, em 2000. Ela disse que o câncer dele começou com uma coceira. Depois que os médicos retiraram uma massa do peito e fizeram biópsia, confirmaram a doença.

Dando continuidade à palestra, Drika contou que pouco meses após ter feito os exames preventivos, descobriu a doença, fazendo autoexame em suas mamas. “Quando descobri a doença, achei que ia morrer e me preocupava com quem iria cuidar do seu filho”. Ela já havia perdido a mãe devido ao câncer de mama.

Drika também destacou que quem tem histórico de câncer em família, deve começar a prevenção e os exames mais cedo.

As palestrantes destacam que o acolhimento é fundamental para quem está doente. Que a pessoa sempre dê apoio, mande um bom dia, abrace e conforte quem precisa.

Adri e Drika informaram que a Uncisal, a Casa Rosa, o Hospital da Mulher, entre outros, realizam informações, acolhimentos e orientações para a população.

Elas também levaram novidades, como almofadas apropriadas para quem retirou as mamas e adesivo de mamilo para quem perdeu por conta da doença.

Reconhecimento
A policial civil Ana Magna disse que foi importante as palestras. “Tocaram em um assunto que é grave, mas de uma maneira leve e explicativa e, assim, deixou todas à vontade. “A partir dessas palestras, as mulheres vão se olhar mais, vão se amar mais e encarar o câncer de mama, que é um assunto tão grave, de forma mais leve”.

Parabenizando as explanações das palestrantes, a policial civil Shenia Farias disse que “o evento conscientiza para a rede de apoio que a mulher sempre precisa, e muitas não sabem nem onde buscar, e isso ficou esclarecido”.

 

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