Por Imprensa (quarta-feira, 6/01/2010)
Atualizado em 6 de janeiro de 2010
A Juventude Revolução, a Umese, o Sindfunesa, o Sindpol e a CUT participaram a Jornada Internacional de Solidariedade ao Haiti, que ocorreu na tarde da terça desta terça-feira (01), no Calçadão do Comércio, Centro de Maceió.
Na manifestação, o presidente do Sindfunesa, professor Luís Gomes, destacou que o Haiti precisa de tudo, menos de tropas estrangeiras. De acordo com ele, todos os serviços públicos daquele país foram privatizados, e com a falta de investimento, 300 mil pessoas foram vítimas do último terremoto.
“O Haiti não está em guerra, mas tem tropas internacionais, lidera pelo Brasil, mas sob o comando dos Estados Unidos. Somente o governo brasileiro gasta meio milhão por mês para manter as tropas no local. Se eles querem ajudar o povo haitiano, que seus soldados sejam substituídos por bombeiros, engenheiros, professores, médicos e enfermeiros”, disse o sindicalista.
No ato público, as entidades entregaram o panfleto à população “Não à ocupação militar do Haiti e o atentado à sua soberania”. O vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, também participou da atividade da Jornada Internacional em Maceió.
A Jornada de Solidariedade exige a anulação de todas as dívidas do Haiti e retirada imediata de todas as forças de ocupação do país; pela ajuda e solidariedade operária internacional; pelo direito do povo haitiano de autodeterminação; pelo direito dos povos a viver em paz em nações soberanas.