Por Imprensa (sexta-feira, 28/03/2014)
Atualizado em 28 de março de 2014
Os servidores públicos estaduais passaram o dia na vigília em frente ao Palácio do Governo, na quinta-feira (27), aguardando a reunião com o governador Teotônio Vilela Filho, que somente veio acontecer no final da tarde, para reivindicar o aumento salarial de 12%.
Na reunião, o governador tentou desviar a atenção dos representantes do Sindprev, Sinteal, Sinduneal, Sindmesal, Sinduncisal, CUT, Sindpol, com agendamento de reuniões com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lajes, sobre as pautas específicas. Mas, as lideranças sindicais cobraram o posicionamento do governador sobre o aumento do ganho. Téo Vilela voltou a afirmar que somente poderá conceder o índice do IPCA de 5,91 e 0,9% de ganho real, totalizando 6%.
Em relação à reunião com o Tesouro Nacional sobre a metodologia utilizada para a Folha de Pagamento não ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, Téo Vilela disse que o órgão federal irá publicar um relatório. O dirigente da CUT, Isac Jacson, defendeu a não inclusão dos aposentados na folha de pagamento dos servidores ativos, como ocorre na maioria dos estados. Tal medida iria desafogar a receita do Estado e possibilitaria um aumento de ganho real aos servidores.
O vice-presidente do Sindpol, Edeito Gomes, participou da audiência. Em sua explanação, ele o pouco tempo disponível para o envio do projeto de lei à Assembleia Legislativa devido ao ano eleitoral. “Não houve avanço na pauta em relação ao reajuste salarial. O governador disse que só pode conceder os 6%. A gente esperava uma nova proposta, mas, infelizmente, não fomos contemplados”, informou.
As categorias da Saúde, Segurança Pública, Educações e outras do serviço público estadual pleiteiam reajuste de 12%.
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