Por Imprensa (terça-feira, 15/12/2020)
Atualizado em 15 de dezembro de 2020
6 ANOS DE GOVERNO: 9.405 HOMICÍDIOS
Governador campeão das desigualdades em Alagoas
A gestão do governador é um desastre em Alagoas. Os alagoanos amargam os piores indicadores sociais do Brasil. O governador não realiza concurso público. Os servidores públicos acumulam defasagem salarial e não recebem o IPCA. Para piorar, o governador aprovou a taxação de 14% na contribuição previdenciária para os servidores ativos, aposentados e pensionistas, levando ao desespero as categorias do serviço público.
Na Polícia Civil, por falta de valorização dos policiais e condições de trabalho, o número de homicídios aumentou 19% no Estado neste ano. De janeiro a outubro de 2020, foram assassinadas 1081 pessoas (dados da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas – SSP-AL). Em seis anos de governo, foram assassinadas 9.045 pessoas.
Os problemas sociais explodem nas delegacias de Alagoas. O policial civil vira um gerenciador de crise, tendo que orientar a sociedade, prevenir e combater os crimes. Esse trabalho não é reconhecido pelo governador.
Aumento dos casos de estupros
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública reforça que os casos de estupro, em Alagoas, avançaram 38% em 2019, sendo o terceiro maior do país. Dados Nacionais da Segurança Pública do Ministério da Justiça mostram que, até julho de 2020, foram 203 casos de estupro.
A cada uma hora, uma empresa é fechada
Segundo a Fecomércio-AL, 1.376 empresas alagoanas encerraram suas atividades no primeiro semestre de 2020, provocando o fechamento de 27 mil postos de trabalho. A cada hora dos primeiros quatro meses deste ano, uma empresa fechou as portas em Alagoas.
AL é líder em analfabetismo
A Educação continua no caos. Pesquisa do IBGE mostra que Alagoas lidera o analfabetismo no Brasil. O problema afeta 443 mil pessoas. A taxa entre as pessoas com 15 anos ou mais é 17,1% em 2019. Os índices se tornam maiores com o avanço das idades. Para as pessoas com 60 anos, a taxa de analfabetismo é 41% em 2019, ou seja, a terceira maior do país.
Para onde vai o dinheiro de Alagoas?
O Estado tem dinheiro para mudar essa realidade. Pelo portal da transparência, é possível chegar ao superávit de mais de 1 bilhão de reais neste ano. Alagoas também arrecadou R$ 884 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza – (Fecoep), nos anos de 2014 a 2019, sem apontar melhoria para os 800 mil alagoanos que vivem em extrema pobreza. O Estado recebeu recentemente 2 bilhões de reais com a venda da Casal. O Governador também adquiriu mais de R$ 1,2 bilhão de empréstimos e ainda faz renúncia fiscal de R$ 670 milhões por ano a usineiros, atacadista e setores produtivos.