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Governo faz proposta de 5% parcelado, movimento unificado rejeita percentual

Por Imprensa (quarta-feira, 17/06/2015)
Atualizado em 17 de junho de 2015

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O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais foi recebido pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, e os secretários da Fazenda, George Santoro, e do Planejamento e Gestão, Christian Teixeira, além da Controladora Geral do Estado, Maria Clara Bulgarim, na tarde da terça-feira (16), para negociar a reposição da inflação mais ganho real.

Após um longo debate, o governo manteve a proposta de 4% parcelado que foi imediatamente recusada pelas lideranças do movimento Unificado. Na reunião, o dirigente da CUT, Isac Jacson, informou que houve crescimento da receita de RS 170 milhões no primeiro quadrimestre em relação ao ano passado.

A presidente da CUT, Rilda Maria Alves, disse que o Movimento Unificado “não abre mão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,41%”, revelando que isso já era o mínimo que governo podia oferecer. Os secretários se retiraram para reformular a proposta e quando voltaram propuseram 5% parcelado, com 1% em maio, 2% em setembro e 2% em dezembro.

A proposta foi novamente recusada pelas lideranças dos servidores públicos da Saúde, Segurança, Educação e Agricultura.

Na negociação, o Secretário da Fazenda disse que as finanças não estavam bem e que o cenário era ruim para Alagoas. A presidente da CUT rejeitou a proposta e disse que o governo tem compromisso com os servidores. “Nós não somos culpados pela crise, estamos sendo flexível na negociação. Um governo que atende os seus credores também deveria ter compromisso com os seus servidores. O governo tem um lado, que não é o dos trabalhadores”, disse.

A presidente da CUT informou que haverá plenária dos servidores públicos, nesta quinta-feira (18), às 15 horas, na sede da Central para definir o rumo da mobilização.

 

Mobilização

A terça-feira (16) foi um dia de luta. Os servidores públicos estaduais se concentraram na Praça Deodoro para realização de grande manifestação. As categorias da Saúde, Educação e Agricultura se juntaram aos policiais civis, que estavam em frente à Seplag, para saírem em caminhada pelo Centro de Maceió manifestando palavras de ordem e exigindo o IPCA mais ganho real.

Os servidores públicos e policiais civis acamparam em frente ao Palácio do Governo para acompanhar os desdobramentos da negociação com o Movimento Unificado.

Na mobilização, as entidades sindicais exigiram a valorização dos servidores públicos, a não privatização, a não terceirização e os investimentos nas áreas essenciais como Saúde, Segurança e Educação.

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