Por Imprensa (quarta-feira, 28/09/2022)
Atualizado em 30 de setembro de 2022
O dia das eleições está chegando, e o governador Paulo Dantas continua ignorando os pleitos acordados com os policiais civis. A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) pede atenção dos policiais civis quanto à falta de compromisso do atual governador que tenta a reeleição.
Desde que assumiu o Governo de Alagoas, o Sindpol tenta se reunir com o novo governador Paulo Dantas para concluir o acordo com o governo anterior. Ao invés de avançar nos pleitos firmados com a categoria policial civil, o novo governador não cumpre o acordo e não se reúne com a direção do Sindpol.
Das pautas acordadas, Paulo Dantas vetou o projeto de lei da verba de vestimenta da categoria, que foi aprovado na Assembleia Legislativa. E não concedeu o reajuste da verba de alimentação, mesmo já contando com a dotação orçamentária. No entanto, o governador Paulo Dantas concedeu o reajuste da verba alimentação aos policiais e bombeiros militares.
O projeto de lei de criação do Núcleo de Qualidade de Vida dos Policiais Civis foi aprovado pela Assembleia Legislativa desde o dia 27 de junho deste ano, e até agora o governador não sancionou a lei.
O presidente em exercício do Sindpol, Jânio Barbosa, também denuncia que as delegacias de Alagoas continuam com toneladas de acúmulo de materiais de apreensão, que é um transtorno, adoecendo os policiais civis e à população, pois servem como foco de mosquitos, ratos e escorpiões.
“Os policiais civis continuam com o pior piso salarial da segurança pública de Alagoas, recebendo menos que o policial militar, que é nível médio. O Estado também paga o pior piso salarial dos policiais civis no Brasil”, informa o sindicalista.
Atualmente, mais da metade das delegacias regionais, ou seja, seis delegacias regionais plantonistas das cidades de Viçosa, Novo Lino, Delmiro, Batalha, Palmeira e Penedo ficam fechadas no final de semana, prejudicando o atendimento da população.
O efetivo é insuficiente, e as 500 vagas do Concurso Público não suprirão a carência de 2.500 policiais civis. Além disso, o edital do concurso foi mal elaborado e com a cláusula de barreira, as vagas não serão preenchidas. O Sindpol já solicitou ao Governo do Estado mudança no edital, mas até o momento não foi atendido.
Outro pleito da categoria é a compensação financeira com o aumento da carga horária de 30 para 40 horas semanais, que o governador não negocia com o Sindpol.