Por Imprensa (quinta-feira, 29/03/2012)
Atualizado em 29 de março de 2012
Sob vigília dos policiais civis, a assessora do Gabinete Civil Adriana Toledo e a assessora de Relações Sindicais Raphaela Noves voltaram a negociar o Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS) da categoria no final da tarde da terça-feira (27), na Secretaria Estadual de Gestão Pública (Segesp).
Na reunião, ficou mantido o percentual de 15% tanto do nível e como da classe nas progressões horizontal e vertical. O Sindpol também conseguiu retirar a proposta do Governo de Avaliação de Desempenho no Plano. O item que está em negociação é o enquadramento.
O diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, informou a assessora Adriana Toledo que no último enquadramento, ocorrido em 2001, os policiais civis da última classe, na época PC-VIII, foram enquadrados no último nível, que é o nível D.
A técnica do governo imaginou que o policial voltaria para o início da carreira com o novo Plano. O vice-diretor Social do sindicato, Sidney Ribeiro, destacou a manutenção das conquistas pelo direito adquirido.
A assessora informou que irá se reunir com a Procuradoria Geral do Estado para se informar sobre o enquadramento. Ela disse que poderá ter a resposta da PGE e do impacto financeiro do Plano na próxima terça-feira (03).
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, cobrou a realização da reunião com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, para tratar da resposta do governo sobre a rejeição da categoria referente ao percentual de reajuste de 8,5% e a contraproposta da categoria de 40% da remuneração dos delegados.
Após a reunião, o presidente do Sindpol informou o teor da negociação aos policiais civis que estavam na vigília.
Vigília
Em frente à Segesp, os policiais civis participaram de uma vigília para garantir a negociação sobre o Plano de Carreira. No ato, o Sindpol denunciou o alto índice de violência em Alagoas com a distribuição dos adesivos “Nunca se matou tanto” à população.
O sindicato está acompanhando os números de homicídios, observando a evolução de quase de 10% do aumento da violência em relação ao ano passado. Em menos de três meses, quase 600 pessoas já foram assassinadas no Estado.