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Inoperância e incompetência x credibilidade

Por Imprensa (terça-feira, 2/10/2012)
Atualizado em 2 de outubro de 2012

O Sinteal e a CUT vêm de público repudiar a atitude antissindical e antidemocrática do Governo do Estado, só vista no período da ditadura militar, que ataca esta entidade que, há 24 anos, constrói junto com o movimento sindical alagoano e a Central Única dos Trabalhadores a luta da classe trabalhadora neste estado e no país.

Tem credibilidade um governo que iniciou sua gestão atacando os/as trabalhadores/as, suspendendo salários, retirando direitos conquistados e seguiu aplicando a politica de desmonte do serviço público negando conquistas dos/as trabalhadores/as e não cumprindo acordo de negociação?

Tem credibilidade um governo que há seis anos desmantela a rede de ensino, causando à educação, aos estudantes e aos/as trabalhadores/as prejuízos irreparáveis, pela falta de pessoal de apoio administrativo, não realizando concurso e defendendo abertamente a terceirização?

Tem credibilidade um governo que vem condenando há anos os alunos a um currículo incompleto por falta de professores e não realiza concurso?

Tem credibilidade um governo que, mesmo com uma rede de ensino agonizando, por não ter projetos, devolve as verbas federais recebidas?

Um governo que tem recursos para aplicar uma proposta de PCCS construída com este sindicato, que unifica e valoriza magistério e funcionários de escolas, ativos e aposentados/as,  e, ao invés disso, prefere usar esses recursos públicos com nota leviana para atacar esta entidade, abandonando a postura de gestor, procurando dividir esta categoria que sempre prezou pela unidade; com isso assume uma postura de disputa com os/as trabalhadores/as, ferindo a liberdade e autonomia deste Sindicato.

Se esse governo é quem defende o PCCS dos Trabalhadores/as e é quem se preocupa com os funcionários/as de apoio administrativo na educação, isso justifica não termos a valorização salarial profissional e a continuidade da formação que garante, de fato, a profissionalização.

Resta ao Governo explicar por que não revisou o plano de cargos e carreiras desde 2009 como define a lei e POR QUE se prepara para aplicar rateio com os recursos do FUNDEB ao invés de propor alternativas de solução para aplicar o PCCS.

Resta explicar também por que, mesmo com a dispensa de licitação para reformar as escolas, milhares de estudantes não concluirão o ano letivo em 2012 e outros tantos nem sequer tiveram o ano letivo iniciado.

Contra fatos não há argumentos. O que o Governo do Estado de Alagoas prefere é seguir com práticas antidemocráticas e truculentas perseguindo dirigentes sindicais, desrespeitando quem faz a luta, por não querer enxergar a triste realidade de sua gestão.

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