Por Imprensa (terça-feira, 12/01/2021)
Atualizado em 12 de janeiro de 2021
No combate à violência, três policiais civis foram feridos em Alagoas em menos de duas semanas. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, chama a atenção do governador Renan Filho que desmotiva e desvaloriza a categoria, enquanto os policiais civis dão o seu melhor e arriscam a vida para combater a violência.
No dia 30 de dezembro, um policial civil foi baleado durante uma operação policial de combate ao tráfico de drogas, na Chã de Bebedouro, em Maceió. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado. Na segunda-feira (11), em menos de 24 horas, mais dois policiais civis ficaram feridos. Um foi o policial civil, conhecido como Zé Lobinho, que foi atingido por arma de fogo durante operação no bairro Ponto Chique, na cidade de Delmiro Gouveia, e o projétil ficou alojado em seu ombro. Outro policial civil, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), foi atingido no Trapiche da Barra por dois disparos de arma de fogo, um de raspão na cabeça e outro na perna. Ele foi levado ao HGE.
O presidente do Sindpol informa que os três policiais foram feridos em troca de tiros, combatendo a criminalidade, arriscando suas vidas, sem a valorização prometida pelo governador.
“Mesmo com a desmotivação imposta pelo governador Renan Filho, os policiais civis estão fazendo sua parte, combatendo a criminalidade, que aumentou com os casos de homicídios, roubos e violência contra a mulher”, alerta o sindicalista.
De acordo com Ricardo Nazário, os policiais civis enfrentam a violência porque “o povo alagoano não pode sofrer, e não pode ser punido por causa de um governador irresponsável, que não valoriza os policiais civis no Estado de Alagoas”, disse, acrescentando que, na verdade, o governador só vem desmotivando o trabalho do policial civil, que ganha o pior salário de nível superior da Segurança Pública em Alagoas sem direito ao adicional de periculosidade.