Por Imprensa (quinta-feira, 22/09/2016)
Atualizado em 22 de setembro de 2016
Os servidores públicos municipais, estaduais e federais se uniram contra a PEC 241/2016, que congela salário por 20 anos, e realizaram grande caminhada pelo Centro de Maceió, nesta quinta-feira (22). A manifestação teve início na Praça Sinimbu. Os servidores saíram em caminhada realizando atos públicos em frente ao Palácio do Governo, ao Tribunal de Justiça e no prédio do antigo Produban.
O protesto reuniu milhares de pessoas que defenderam a Greve Geral contra a política do Governo Temer, a qual prevê reformas trabalhista e previdenciária, com carga horária de 12 horas diárias, aumento da idade limite de aposentadoria para 65 anos (homens e mulheres), além da PEC 241 e do PLC 54 (PLP 257 que foi aprovado na Câmara Federal).
Em protesto contra os projetos de leis, cada categoria também pôde fazer manifestação específica contra o governo. A saúde contra a privatização do Hospital Geral do Estado. A Educação contra a Lei da Mordaça. Os Urbanitários contra a privatização da Eletrobrás. E o Sindpol contra o descaso do governador que não reconhece o risco de vida e desvaloriza os policiais civis.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que o Estado tem recursos financeiros e pode conceder o pleito dos policiais civis mais o reajuste salarial das categorias do serviço público, que é a revisão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. “O governo Renan Filho realizou a reforma fiscal, aumentando os impostos. Fez a reforma da previdência, apropriando-se de recursos do fundo previdenciário. Privatizou o Produban e ainda quer que o policial civil trabalhe com o colete balístico vencido”, protestou.
O sindicalista destacou a importância da unidade dos servidores contra os projetos de leis do governo federal que retiram direitos dos trabalhadores. “Essa manifestação é um passo para a greve geral”, disse.
O vice-diretor Jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário, defendeu a importância dos policiais civis estarem na manifestação contra o pacote de maldades da PEC 241 que congela salários e investimentos dos serviços públicos por 20 anos. “É importante que a categoria esteja junta dos servidores públicos, nas lutas gerais, pensando nos reflexos dessa política para todos os trabalhadores”, alertou.
Os servidores públicos estão na luta construindo a greve geral para a primeira quinzena de outubro.