Por Imprensa (quarta-feira, 10/01/2018)
Atualizado em 10 de janeiro de 2018
O candidato “desconvocado” do concurso da Polícia Civil Thylson Nunes Cavalcante esteve no Sindicato dos Policiais Civis – Sindpol na terça-feira (10) para manifestar sua insatisfação após a Delegacia Geral cometer o equívoco na lista de convocação, gerando corte de nomes de candidatos depois.
Thylson Nunes faz parte do grupo dos 31 candidatos que tiveram seus nomes retirados na convocação publicada no Diário Oficial em 3 de janeiro.
Após quatro anos de espera, finalmente havia saindo a esperada lista de convocação com o seu nome. Residente da cidade de Teresina –PI, sem ponderar, comprou a primeira passagem de avião em 2 de janeiro até a capital pernambucana para arriscar uma carona até Maceió. Começava a partir daí sua via-crúcis.
Quando chegou na Rodoviária de Pernambuco, soube a notícia da “desconvocação”. Mesmo abalado e por incentivo dos colegas, decidiu vir até Maceió. Participou da aula inaugural, mas foi impedido de fazer a inscrição.
“O que era para ser uma alegria, tornou-se um pesadelo, uma angustia. Pensei em desistir diversas vezes, já não tenho condições financeira de permanecer. Estou contando com a solidariedade de amigos. Fiquei hospedado na casa de amigos. O curso já está sendo realizado, e apenas eu e mais cinco estamos de fora”, lamenta.
Segundo Thylson, a Delegacia Geral alega que não há mais vagas. Porém, o grupo descobriu que existem doze processos de pedido de exoneração. “Se apenas seis deles fossem agilizados, todos seriam convocados”, acrescenta.
Thylson Nunes Cavalcante agradeceu o apoio que o Sindpol está prestando a todos os candidatos que estão nesta situação. “Obrigada a toda diretoria, que desde o dia da aula inaugural vem nós apoiando”.