Por Imprensa (sexta-feira, 13/05/2022)
Atualizado em 13 de maio de 2022
Por psicóloga clínica Larissa Pedrosa Rossiter
Quando a sua “fala” for capaz de baixar a autoestima, não fale. Quando a sua “opinião” for capaz de desmotivar, não fale. Quando a sua “crítica construtiva” for capaz de diminuir, não fale. “Verdades” sem empatia são apenas conveniências emocionais para satisfazer o seu egocentrismo.
Entenda uma coisa: Falar o que pensa não significa FALAR SEM PENSAR. Sair por aí dizendo o que você acha sem empatia, é ataque, pancadaria.
É fundamental cuidar daquilo que se fala. Percebo que em algumas pessoas, o que falta de bom senso, sobra de língua. Nesses casos, a sinceridade é uma boa máscara, que pessoas tóxicas utilizam para despejarem seus lixos emocionais nos outros. Algumas pessoas estão sempre à espreita para encontrar vítimas para causar intrigas e humilhar. Por meio de ofensas e palavras sem sentido, o único objetivo delas é provocar uma discussão e enfurecer as pessoas envolvidas.
Por exemplo, entrar numa página religiosa só para dizer que Deus não existe e assistir às reações das pessoas por DIVERSÃO. Essas pessoas encontraram na internet um ambiente propício para agir. Mas é muito fácil ser valente no mundo virtual e sair por aí agredindo de maneira gratuita os outros, estando protegido atrás de uma tela.
Ninguém é visivelmente tão agressivo ou violento quanto aparenta ser ao disparar críticas estando protegido pela capa do anonimato. Algumas pessoas ainda se protegem com a máscara do anonimato, usando perfis fakes só para atacar.
Já dizia o ditado: “Dê uma máscara a um homem e ele dirá coisas absurdas”. Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, em que as pessoas não queiram atacar os outros, mas, sim, que tenham prazer em ajudar o outro. Deveria ser regra: a cada defeito que aponto do outro, fico obrigado a corrigir três meus. Assim, quem sabe, passaríamos menos tempo falando dos outros e mais tempo nos melhorando.
Instagram: @psilarissarossiter