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Outubro Rosa: o Sindpol apoia essa causa!

Por Imprensa (segunda-feira, 16/10/2017)
Atualizado em 16 de outubro de 2017

Todos os anos, cerca de 55 mil novos casos de câncer de Mama são descobertos no Brasil. No mesmo período, mais de 14 mil pacientes perderam a vida para a doença, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um dos cânceres que mais atinge as mulheres é também contemplado por uma das maiores campanhas de prevenção e conscientização – Outubro Rosa.

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas alerta para o diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com médicos especialistas, o câncer de mama pode ser tratado com sucesso quando diagnosticado no início. O tratamento para o câncer de mama inicial é bastante eficaz, e pode até mesmo evitar terapias agressivas, diminuindo o risco de morte.

Prevenção

Cerca de 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Os outros 90% são esporádicos, segundo especialistas, as causas multifatoriais, vinculadas ao estilo de vida, o que inclui o sedentarismo, o estresse cotidiano, o tabagismo e a alimentação de má qualidade, influencia a doença.

Os especialistas recomendam a observação do próprio corpo e o acompanhamento ginecológico de rotina para a identificar um possível câncer de mama. Ressaltam que quem se alimenta de forma balanceada, consumir preferencialmente produtos orgânicos – livres de agrotóxicos – fugir da obesidade e praticar exercícios pode ajudar a afastar o câncer de mama e outros tipos de doença, mas destaca que é impossível garantir imunidade.

No Brasil e no mundo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres e também o mais letal, sendo a segunda principal causa de morte na América Latina. A nível mundial, entre todos os tipos de câncer, o de mama é o que mais mata mulheres na faixa dos 20 aos 59 anos. A doença também atinge homens, mas a incidência representa 1% do total.

O Inca estimou 57.960 novos casos de câncer de mama no Brasil em 2017. Somente no DF, a previsão é de 1.020 novos casos.

Apesar do aumento das taxas de câncer de mama em mulheres mais jovens, ainda assim, a faixa etária entre 40 e 50 anos representa 74% dos casos. Por isso, a Sociedade Brasília de Mastologia recomenda a realização da mamografia anualmente a partir dos 40.

Já a indicação do Ministério da Saúde é que o exame seja feito a cada dois anos pelas mulheres com 50 anos ou mais – grupo considerado prioritário. De acordo com o ministério, no ano passado, foram realizadas 4,1 milhões de mamografias em toda a rede pública do país. Somente na faixa prioritária, foram 2,5 milhões de exames.

Números Alagoas

520 casos da doença que devem ser diagnosticados este ano em Alagoas, conforme dados do Inca.

Ainda segundo o Inca, desses 520 novos casos, 270 se concentram na capital e, somente este ano, a doença deve levar 140 pessoas à morte no Estado. Os números não diferem muito dos anos anteriores. Em 2016, mais de 500 casos foram registrados, mais da metade em Maceió. Em 2014 e 2015, houve pouco menos de 500 registros.

Autoexame

O autoexame de mama não substitui o exame clínico que deve ser feito a cada dois anos a partir dos 30 ou 35 anos. Mas a mulher pode ajudar na detecção precoce do câncer de mama fazendo o toque das mamas. Mas encontrar um nódulo não quer dizer que seja um câncer. Só um médico pode fazer o diagnóstico após exames:

• A periodicidade deve ser mensal;

• O ideal é fazer a palpação das mamas entre o quarto e o sexto dias após o fim do fluxo menstrual;

• Mulheres que não menstruam devem fixar uma data para fazer a avaliação;

• As mulheres devem fazer a apalpação dos seios em frente ao espelho e durante o banho ou deitadas;

• Na frente do espelho, a mulher deve observar se há deformação ou alteração no formato das mamas, abaulamentos ou retrações e feridas ao redor do mamilo;

• No banho ou deitada, a mulher deve observar a presença de caroços nas mamas ou axilas e secreção nos mamilos.

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