Por Imprensa (domingo, 25/05/2025)
Atualizado em 25 de maio de 2025
Policiais civis e seus familiares participaram de uma caminhada na orla de Maceió, neste domingo (25), na praia de Ponta Verde. Durante o ato, distribuíram panfletos para esclarecer a população sobre as retaliações que a categoria vem sofrendo.
O presidente do Sindpol, Jânio Barbosa, destacou que os policiais civis, acompanhados de filhos e esposas, explicaram à população os motivos da mobilização, relacionada à majoração da carga horária. Segundo ele, a própria Procuradoria-Geral do Estado já reconheceu o direito à compensação, assim como o governo. No entanto, a procuradora-geral concedeu o reconhecimento administrativo a um único policial, negando o mesmo direito aos demais integrantes da categoria. Vale destacar que metade da categoria já possui decisão favorável na Justiça, com uma parte com trânsito em julgado.
“Em vez de o governo reconhecer o direito de forma ampla, tem perseguido os policiais civis com afastamentos e retirada de armas”, afirmou o presidente do sindicato, ressaltando que os policiais civis e seus familiares denunciam essas injustiças.
Durante a mobilização, os participantes também explicaram que a luta é motivada pelo aumento da jornada de trabalho de 30 para 40 horas semanais, sem a devida compensação financeira.
Como represália a um ato público pacífico realizado em frente à sede da Procuradoria-Geral do Estado, oito policiais civis foram afastados de suas funções. Além disso, o secretário de Segurança Pública acionou a Polícia Militar para tentar reprimir a manifestação. Apesar do clima de tensão, os policiais civis mantiveram uma postura respeitosa e responsável.