Por Imprensa (segunda-feira, 14/11/2011)
Atualizado em 14 de novembro de 2011
Os policiais civis decidiram, em assembleia geral, realizada na tarde desta terça-feira (14) no auditório do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), encerrar a greve e retomar a Operação Padrão.
A categoria suspendeu a greve, que durou 50 dias, e aceitou a proposta de reajuste linear de 7% , além dos outros itens do acordo definido junto ao movimento unificado dos servidores públicos.
O acordo com o governo prevê a negociação pelo Plano de Carreira dos policiais, reajuste linear mais ganho real, a revogação das portarias, que punem grevistas (1122/2011-GD, DOE 27.04.11; 1131/2011-GD, DOE 29.04.11; 1693/2011 – GD, DOE 23/05/2011; 1694/2011 – GD, DOE 23/05/2011, 11799/2011 GD, DOE 27.05.11; 1912/2011 GD, DOE 06.06.2011; 2005/2011 GD, doe 13.06.11; 1525/2010-GD, DOE 28.05.10, 3353/2007-GD, DOE 10.09.07 e 3354/2007-GD, DOE 10.09.07), a realização de concurso público, o arquivamento do Projeto de Lei de contratação temporária e o investimento nas áreas da saúde, educação, segurança pública e assistência social.
De acordo com o diretor Jurídico do Sindpol, Stélio Pimentel Junior, a luta pelo piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia terá continuidade junto ao governo na Mesa de Negociação. “A continuidade da luta é o que vai garantir um salário digno”, disse.
Na assembleia, o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou que entregou ao secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, a proposta de Plano de Carreira da categoria. O secretário havia comunicado que, em meado de agosto, concluirá um calendário de negociação das categorias e, segundo ele, a primeira entidade para negociar será o Sindpol.
Suspendendo a greve, os policiais civis retomam a Operação Padrão que é uma política deflagrada pelo Sindpol visando à valorização da categoria. Na Operação Padrão, os policiais civis atendem a população de acordo com o que determina a legislação.
Ainda na assembleia, os policiais definiram alguns encaminhamentos a exemplo de não ir sozinho para diligência ou prestar plantão, além de cobrar do governo aplicação da lei 4.180 no tocante ao auxílio alimentação dos servidores públicos.