Por Imprensa (sexta-feira, 30/09/2016)
Atualizado em 30 de setembro de 2016
Os policiais civis de Alagoas, em respeito à população alagoana, adiaram a decisão sobre o indicativo de greve, na assembleia geral da categoria, para contribuir com a segurança e a fiscalização nas eleições municipais.
Desde o início do Governo Renan Filho que a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem discutindo uma pauta de reivindicações com 23 itens, que trata de direitos e da valorização da categoria com o governo. Entre os pleitos, o reajuste do piso salarial, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, a correção dos valores do adicional noturno e da verba de alimentação, o fim do desvio de função que é a custódia de preso, o plano de saúde mantido pelo Estado, entre outros. Até o momento o Governo de Alagoas não concedeu nenhum item à categoria.
O governador ainda realiza comparações com outras categorias que nada tem a ver com o mister da profissão policial civil, que é a investigação e a elucidação de crimes, que resultam no combate à criminalidade. Para se ter uma ideia, em 2015, foram realizados 11.856 inquéritos com autoria. Foram confeccionais 21.480 Boletins de Ocorrências na Polícia Civil de Alagoas.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Sebastião Costa Filho, preocupado com a segurança no processo eleitoral, apelou para que os policiais civis não deflagrassem greve, reconhecendo a importância do trabalho do policial civil.
Apesar de os policiais serem vítimas também da violência em Alagoas com muitos perdendo suas vidas, o governo teima em não reconhecer o risco de vida dos policiais, um direito ao profissional da segurança pública.
Os policiais civis também aprovaram na assembleia geral o empenho pela realização de eleições limpas ajudando à Justiça Eleitoral na fiscalização e prisão de criminosos.
A direção do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas