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Policiais civis manifestam repúdio à exoneração de policial do Tigre

Por Imprensa (quinta-feira, 21/04/2016)
Atualizado em 21 de abril de 2016

O governo do Estado sentiu a forte adesão da greve dos policiais civis com a exoneração do cargo de gerência de um policial do Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais (Tigre). Dezenas de policiais manifestaram repúdio à Delegacia Geral, na tarde da quarta-feira (20).

Os policiais civis do Núcleo de Inteligência, da Delegacia de roubo a banco, da Delegacia de Captura, do Setor de Monitoramento, da Delegacia Interativo, do Tigre, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic)  e da Delegacia de Antissequestro tentaram entregar um documento coletivo, colocando a disposição da administração as funções gratificadas “O direito de greve é previsto constitucionalmente como um direito e garantia fundamental […] Qualquer altitude que tende ceifar tal direito deve ser vista como ilegal […], que apesar de ser um ato discricionário, foi visto como uma retaliação ao exercício do direito de greve e, ao que parece, uma forma de assédio moral, ferindo assim, os princípios constitucionais do ato administrativo”, revela parte do documento. No entanto, o Delegado Geral não estava no local.

A manifestação foi um ato de solidariedade dos policiais civis que não aceitaram que um colega sofresse retaliação por aderir ao movimento grevista. O ato também mostrou ao governo que a categoria não quer gratificação, mas o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados.

Com o protesto, os policiais também conseguiram suspender os trabalhos da Asfixia na Delegacia Geral.

O Sindpol também foi informado de que a categoria está sofrendo ameaça de exoneração de função gratificada, adicionais noturnos e verba de alimentação.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, revela que não aceita retaliação, perseguição aos policiais civis que estão lutando por melhoria das condições salariais e de trabalho. O sindicalista ressalta que a greve é um direito legal de todos os trabalhadores.

Os policiais civis deflagraram greve por tempo indeterminado, desde a segunda-feira (18), pela valorização profissional através da pauta de reivindicações que contém 23 itens, entre os principais pontos, o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, da implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e do pagamento de risco de vida e de insalubridade, além da melhoria das condições estruturais das delegacias e a retirada dos presos.

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