Por Imprensa (quarta-feira, 4/05/2016)
Atualizado em 4 de maio de 2016
Os policiais civis decidiram manter a greve e acampar em frente ao Palácio do Governo, na tarde desta quarta-feira (04), durante a assembleia geral da categoria.
A categoria se mostrou revoltada com o recuo do governador Renan Filho em relação à proposta de piso salarial de R$ 3.600,00 em quatro parcelas (maio, julho, setembro e novembro) mais o IPCA em dezembro, que foi conciliada pelo presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz.
Na reunião de negociação, o governo propôs o piso salarial de R$ 3.600,00 após a negociação da revisão geral dos servidores públicos (IPCA). O governo também deixou sem prazo a implantação do piso e sem a garantia de a categoria receber o percentual da revisão geral.
Na assembleia geral, os policiais civis aprovaram como contraproposta o piso salarial de R$ 5.500,00. Também foi decidido a suspensão de todos os serviços, inclusive os flagrantes, podendo os delegados, que não estão em greve, realizarem a lavratura do procedimento.
Outras propostas
Na reunião de negociação, o governo manteve o orçamento mensal de R$ 300 mil, destinado ao pagamento retroativo das progressões. Atualmente, o governo deve mais de R$ 7 milhões em progressão à categoria. Além disso, mais de 900 policiais civis faltam progredir na carreira. O governo se compromete a realizar a implantação das progressões até dezembro. A proposta do governo sobre a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídio (PCCS), que visa ao tratamento isonômico entre antigos e novos policiais, não foi apresentada ao sindicato.