Por Imprensa (sexta-feira, 25/11/2016)
Atualizado em 25 de novembro de 2016
Em assembleia geral, realizada na tarde desta sexta-feira (25), no auditório dos Bancários, os policiais civis rejeitaram a proposta governo de reajuste de R$ 3.700,00, parcelado em até 2018.
Os motivos da deliberação foram: a proposta não contemplar as progressões para todos os aposentados e pensionistas; por não garantir isonomia dos policiais civis do último concurso; modificar o Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios, retirando os direitos conquistados e embutindo o IPCA de 2017 no reajuste oferecido.
Na assembleia, a categoria decidiu um novo calendário de mobilizações:
Segunda-feira (28)
Ato público em frente ao Ministério do Trabalho a partir das 9h, para a audiência da denuncia do uso de equipamento de proteção individual vencido – coletes balísticos.
Quarta-feira (30)
Greve de 24 horas com concentração na Central de Flagrantes no Farol a partir das 8h.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo criticou a proposta do governo. “O governo quer impor perdas embutidas nas propostas. Não vamos sair da mobilização sem ganho real”. E completou: “Temos que intensificar a luta e mobilizar nossos companheiros”.
O vice-diretor Jurídico do sindicato, Ricardo Nazário, enfatizou que a proposta é vergonhosa. “Alagoas tem dinheiro em caixa, e o governo não tem argumento quando a isso. Vamos traçar estratégia e engrossar a luta e pressionar o governo para a conquista das nossas reivindicações.”
Mobilização
Os policiais civis estão desde o ano passado mobilizados pela valorização profissional através da pauta de negociação que contém 23 itens. Entre os pleitos, o reajuste do piso salarial, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, a correção dos valores do adicional noturno e da verba de alimentação, o fim do desvio de função que é a custódia de preso, o plano de saúde mantido pelo Estado, entre outros. Até o momento o Governo de Alagoas não concedeu nenhum item à categoria.
Homenagem
No final da assembleia, os policiais fizeram um minuto de silêncio pelo companheiro Emerson Cupertino Cardoso, morto por acidente automobilístico, pela companheira Gildete Silvino, que faleceu em virtude de problemas de saúde, e dos companheiros Severino Ferreira e Sérgio de Araújo Silva que também vieram a falecer por problemas de saúde.