Por Imprensa (terça-feira, 5/12/2017)
Atualizado em 5 de dezembro de 2017
Os policiais civis participaram da caminhada contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos, que reuniu mais de mil pessoas, nesta terça-feira (05).
Os servidores públicos, policiais civis, professores, trabalhadores da Educação e Saúde, trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais e estudantis se concentraram na Praça Sinimbu e saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Maceió.
A manifestação buscou pressionar os parlamentares a não aprovarem a reforma da Previdência, proposta pelo presidente Michel Temer, que tenta reunir os votos necessários à votação na Câmara dos Deputados na próxima semana.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, disse que o Sindicato já tinha convencido a categoria a paralisar as atividades, mas que as centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, NCST, UGT e CSB) decidiram recuar da greve e realizar mobilização nas ruas. “A diretoria do Sindpol compreendeu ser importante participar e estar junto às outras categorias contra a reforma da Previdência, que é um ataque aos direitos de todos os trabalhadores e um golpe às gerações futuras”, alertou.
Reforma da Previdência
Com a reforma da Previdência, a categoria dos policiais civis será prejudicada. Os policiais civis com 30 anos de contribuição receberão 77% da média salarial. A reforma põe fim à integralidade salarial. Além disso, exige-se idade mínima de 55 anos. Para ter salário integral, o policial civil terá que trabalhar por 40 anos. A concessão do benefício de pensão terá o limite máximo dos benefícios do regime geral de previdência social, sendo o valor equivalente a 50% acrescida de cotas de 10 % por dependente. As idades mínimas para a aposentadoria poderão ser alteradas sem necessidade de nova emenda constitucional, bastando apenas o aumento da expectativa de vida da população brasileira.