Por Imprensa (terça-feira, 20/08/2013)
Atualizado em 20 de agosto de 2013
Os policiais civis, federais, militares e Corpo de Bombeiros realizaram, nesta terça-feira (20), a Marcha pela aprovação do Piso Nacional e da Lei Geral das polícias, que estremeceu Brasília.
A manifestação reuniu cinco mil pessoas de vários estados brasileiros, entre eles, Paraná, Alagoas, Bahia, São Paulo, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rio de Janeiro, entre outros.
O protesto também teve caráter irreverente com dramatização de presos em uma cela, artísticas com perna de pau que cobravam valorização policial, além da presença de uma manifestante caracterizada de presidente Dilma.
Na manifestação, o presidente da Cobrapol, Jânio Gandra, destacou que sem segurança pública não há direito de vir e ir, não há cidadania.
As polícias Civil e Federal continuaram com a manifestação em frente ao Ministério da Justiça. O trânsito em frente ao Ministério ficou caótico. Os manifestantes ainda pararam um carro oficial do diretor geral da Polícia Federal para protestar e exigir a Lei Geral das polícias.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou a unidade das polícias na mobilização nacional, ressaltando que todos estão na mesma luta, por dignidade dos profissionais de segurança pública.
As lideranças da Polícia Federal ressaltaram que 80% dos homicídios não eram solucionados, e que apenas 5% das denúncias eram apuradas. “Os policiais querem investigar. O que existe e uma acordo de embargos, que impede o trabalho da polícia, por isso que estamos com a segurança pública sucateada”.
Silêncio de um minuto
Em frente ao Ministério da Justiça, os policiais civis e federais realizaram um ato público que simbolizou a morte da segurança pública.
Gandra chamou atenção quanto o descaso com os policiais judiciários, destacando os 30 que suicidaram durante os últimos dez anos por conta do abandona da instituição policial e os que foram assassinados ou vítimas fatais do sucateamento da segurança.
Por Josiane Calado – Sindpol-AL em Brasília