Por Imprensa (terça-feira, 7/02/2017)
Atualizado em 7 de fevereiro de 2017
A diretoria do Sindpol se reuniu com a promotora de Justiça, Hilza Torres, da Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial, na segunda-feira (06), para dar continuidade aos desdobramentos quanto a retirada dos policiais civis das delegacias à noite.
A Promotora de Justiça entregou documentos, encaminhados pelo Delegacia Geral, que justificam a retirada dos policiais das delegacias à noite. Hilza Torres solicitou um prazo de 15 dias para que o Sindpol se manifeste.
Nos expedientes, o delegado Geral informa que os policiais civis estão fazendo a guarda do prédio da delegacia, mas que poderão reforçar o efetivo nas operações, como a Asfixia.
Os diretores do Sindpol rebateram a informação, destacando que o policial faz prevenção do crime, é um apoio à comunidade e agiliza a ação policial na região diante de ocorrência.
O 2º vice-presidente do Sindpol, Carlos José, criticou a medida do Governo, destacando que enquanto o crime avança, o governo retira os policiais civis das comunidades. “Houve aumento do número de homicídios neste ano, principalmente, em Maceió”, alertou.
O vice-diretor Jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário, destacou que o governo se propõe a tirar o policial da delegacia à noite para fazer ronda, que é um desvio de função, e “no outro dia esse policial terá que estar no expediente, o que ele vai render”, questionou.
Os diretores do Sindpol destacaram que não são contra o monitoramento das delegacias por câmera, mas não aceitam a retirada dos policiais civis à noite das delegacias.
Do Sindpol, participaram o diretor de Planejamento do Sindpol, Stélio Pimentel Jr, o vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, o 2º vice-presidente, Carlos José, e o vice-diretor Jurídico, Ricardo Nazário.
Na reunião, também estavam presente o perito Geral Adjunto da Perícia Oficial, Hylnard Pereira Travassos Júnior e o diretor do IML, Fernando Marcelo.