Por Imprensa (quarta-feira, 13/04/2011)
Atualizado em 13 de abril de 2011
Os policiais civis realizaram ato público de protesto em frente ao Palácio do Governo, na manhã da terça-feira (05), para uma audiência com o governador e a implantação do piso salarial de 60% da remuneração dos delegados.
A manifestação marcou o início da greve de 72 horas dos policiais. No ato, os diretores do Sindpol teceram críticas ao governo, citando o alto índice de violência, que tornou Alagoas o lugar mais violento do mundo. Em uma faixa, o sindicato denunciou o número de mais de 8 mil assassinatos durante os quatro anos do governo Téo Vilela.
Para o presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, o governador vem destruindo o serviço público, prejudicando os policiais civis e a sociedade. O diretor da Cobrapol, José Carlos Fernandes Neto, chamou a atenção para a insensibilidade do vice-governador Thomaz Nonô quanto ao questionar o número de 6 mil licenças médicas tiradas por policiais militares. O diretor destacou que o Sindpol irá denunciar os altos salários dos cargos de comissionados, possíveis irregularidades nas reformas das delegacias, entre outros.
No protesto, o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, cobrou o cumprimento das datas-bases de 2009 e 2010. Ele esclareceu que o governador fica enganando a população com o pedido ao governo federal da Força Nacional que não irá resolver o problema da segurança pública.
O 2º vice-presidente destacou que a criminalidade é por conta da incompetência e da irresponsabilidade do governo. “A greve é o ápice do sufoco e sofrimento dos policiais civis”.
A diretora do Sindjornal Elida Miranda compareceu ao ato público para manifestar solidariedade aos policiais civis. A sindicalista informou sobre a violência que os jornalistas vêm sofrendo no exercício da profissão e destacou que o Sindjornal é parceiro dessa luta.
Negociação
Com a realização do protesto, o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, marcou uma audiência com a diretoria do Sindpol/AL, às 17 horas, desta terça-feira.
O Sindpol convoca a participação dos policiais civis para acompanhar a audiência em frente à Segesp.