Por Imprensa (terça-feira, 25/02/2025)
Atualizado em 25 de fevereiro de 2025
Preocupado com o bem-estar das mulheres policiais civis, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) disponibiliza um espaço exclusivo para acolhimento e orientação às mulheres policiais civis.
A Sala das Mulheres, localizada na sede do Sindpol, foi criada para oferecer apoio, acolhimento, orientação contra os assédios moral e sexual e informações sobre os direitos das mulheres policiais civis, como progressão funcional e aposentadoria.
A diretora das Mulheres, Else Freire, destaca que o espaço está à disposição para esclarecer dúvidas e prestar suporte às mulheres.
No mês da mulher, as policiais civis poderão marcar o atendimento para o horário das manhãs das quartas-feiras através dos WhatsApp das diretoras das Mulheres, Else Freire, (82) 99910-9461, e Silvia Almeida (82) 98814-3778.
Luta contra a violência e os assédios
Na Polícia Civil, as mulheres policiais civis também são vítimas de violência e assédio no ambiente de trabalho. Casos como o da escrivã Rafaela Drumond, de Minas Gerais, que tirou a própria vida após sofrer assédio de colegas, e o da policial civil Valderia da Silva Barbosa, assassinada pelo ex-marido em Brasília, evidenciam a gravidade da situação.
Para evitar esse tipo de situação e trabalhar a conscientização, o Sindpol conta com duas diretoras das Mulheres, Else Freire e a Silvia Almeida, além das dirigentes Selma Leopoldo, Taís Vilas Boas, Mary Anne Miller, Eulina Neta e Valéria Maciel, que estão disponíveis para acolher e apoiar as mulheres policiais civis.
O assédio moral é uma conduta abusiva, reiterada e prolongada, com a intenção de desestabilizar emocionalmente a vítima, agindo contra a dignidade ou integridade psíquica ou física da pessoa. Os danos são devastadores, levando a baixa autoestima, desânimo, nervosismo, ansiedade, depressão, crises de pânico, agressividade, alcoolismo, obesidade e até o suicídio.
O Sindpol reforça a importância da denúncia e orienta que todos os policiais civis sejam solidários e ajudem a combater essa prática.