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Sem efetivo na Polícia Civil, Sindpol solicita com urgência audiência com governador e autoridades
Polícia Civil volta ao efetivo de 20 anos atrás quando o número de homicídios era de 1/4 menor 

Por Imprensa (quinta-feira, 14/06/2018)
Atualizado em 21 de julho de 2018

Preocupado com a carência de mais de 400% de policiais civis no Estado, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) solicitou com urgência uma reunião com o governador Renan Filho, com o secretário de Segurança Pública, Paulo Domingos de Araújo Lima Junior, e com o Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg).
Atualmente, o efetivo da PC/AL é de 1.757, mas ficará com apenas 1.095 policiais civis, tendo em vista que 662 policiais estão aptos para se aposentar neste ano. A Lei Estadual nº 5.496/1993, que disciplina o quantitativo de policiais civis nas delegacias, mostra que o efetivo ideal para atender a população é de 4.536 profissionais, considerando as aposentadorias neste ano. Com esse déficit, cada policial civil está sendo sobrecarregado e acumulando o trabalho de quatro colegas. Muito estão adoecendo, além disso, há o desvio de função com a custódia de presos. Há casos de policiais que morreram durante o plantão na delegacia.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destaca que todas as prerrogativas da Polícia Civil estão prejudicadas com a falta de policiais civis, bem como a garantia de que os direitos da população sejam respeitados, a exemplo do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, entre outros. “O trabalho da Polícia Civil envolve a investigação e a elucidação dos crimes, a prevenção ao crime, o atendimento e acolhimento à população, o que deveria resultar na redução de todas as formas de violência (homicídio, roubo, violência doméstica, feminicídio, estupro etc)”.
Ricardo Nazário revela que a população necessita dos serviços essenciais e das prerrogativas exclusivas da Polícia Civil, que combatam a violência. Ele enfatiza a importância da realização do concurso público para que a população seja realmente atendida no Estado de Alagoas.
O Sindicato também chama a atenção ao atual número de policiais que remota ao mesmo quantitativo de 20 anos atrás, quando não havia as facções criminosas, e o número de homicídios eram de 558 pessoas. Em 2017, foram assassinados 1.918 alagoanos.
O objetivo do Sindpol, com as reuniões com o secretário de Segurança Pública e o Conseg, é tratar do caos da segurança pública e sensibilizar o governador Renan Filho quanto à necessidade de realização do concurso público para a Polícia Civil.

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