Por Imprensa (quarta-feira, 17/08/2022)
Atualizado em 17 de agosto de 2022
Sob forte comoção, a motorista de aplicativo Amanda Pereira, filha do policial civil Adail Pereira, foi sepultada na tarde da terça-feira (16).
Os colegas da motorista utilizaram nos carros as palavras luto e justiça como protesto ao crime bárbaro sofrido por Amanda.
Adail Pereira e sua esposa estavam abatidos, mas tiveram forças para fazer as homenagens à filha, que no exercício de sua profissão foi vítima de latrocínio, durante uma corrida, saindo da cidade de Rio Largo. O policial civil disse à imprensa que Amanda Pereira era uma grande filha, extremamente carinhosa, meiga e corajosa.
Dirigentes do Sindpol também prestaram homenagem à jovem Amanda e colocaram-se à disposição da família. Após o sepultamento, os motoristas de aplicativo realizaram ato público em frente ao cemitério Parque das Flores por justiça e mais segurança pública.
Solidário à família, o sindicalista licenciado Ricardo Nazário disse que a motorista estava trabalhando por seu sustento, embora o pai (policial civil) sempre teve a preocupação e o cuidado com Amanda, principalmente, por saber do aumento recente dos crimes contra motoristas de aplicativo. “Queremos que o governo tome providências, reforce o patrulhamento, demonstre organização para combater a criminalidade, que aumentou drasticamente no Estado”, reclamou.
O Sindpol também parabeniza os policiais civis que, em menos de 24 horas conseguiram elucidar o caso e prender um dos bandidos.