Por Imprensa (quinta-feira, 22/07/2010)
Atualizado em 22 de julho de 2010
As entidades sindicatos, a Central Única dos Trabalhadores e os movimentos sociais vão realizaram no dia 16 de julho, ato público para relembrar a luta dos trabalhadores de Alagoas que culminou com saída do governador Divaldo Suruagy em 17 de julho de 1997.
Os manifestantes se concentraram na Praça Dom Pedro II e depois seguiram para o Calçadão do Comércio para realização do ato público de protesto. Diretores do Sindpol participaram da manifestação. Veja as fotos
Em sua fala, o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo, reforçou que quando o povo quer ninguém segura. “Desde aquela época, que a relação entre as entidades das policiais, os policiais Civis e Militares e os servidores públicos melhorou. As policiais passaram até consciência de classe”.
Naquele ano, os trabalhadores do Estado passaram oito meses sem receber salário. O caos em Alagoas foi generalizado. Mas com a união dos servidores, policiais Civis e Militares, trabalhadores rurais e urbanos, que foram às ruas , resultando na queda do Suruagy ao poder do Estado.
“Passados 13 anos, infelizmente, o Estado continua em processo de desmonte. A violência chegou ao patamar de genocídio entre jovens. Recentemente , o Instituto Brasileiro de Pesquisas Econômicas (Ipea) apontou Alagoas com a maior taxa de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, em condições miseráveis, vivendo com menos de meio salário mínimo”, protestou o vice-presidente do Sindpol.
No ato público, os servidores fixaram 25 cruzes representando os 25 mil que foram pressionados a aderir ao Programa de Desligamento Voluntário. As entidades também colocaram uma faixa em frente ao prédio do antigo Produban, com a frase: “Falência do Produban: a morte do desenvolvimento de Alagoas”. Ainda no protesto, o ator Rogério Dias, do Teatro Popular Sol Nascente, representou o policial militar que, em desespero, matou a família e se suicídio.