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Sindpol atua contra os assédios moral e sexual na Polícia Civil

Por Imprensa (sexta-feira, 23/06/2023)
Atualizado em 23 de junho de 2023

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem atuando contra os assédios moral e sexual junto ao Governo do Estado. O tema virou pauta de negociação e debate com a Delegacia Geral de Polícia, Secretaria de Segurança Pública e junto ao Governo de forma geral. O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, e a diretoria têm se empenhado para combater os assédios moral e sexual na Polícia Civil, inclusive lançou a cartilha “Assédio Moral Dentro da Polícia Civil É Crime!!!” (https://sindpolalagoas.com.br/publicacao/assedio-moral-dentro-da-policia-civil-e-crime/) para debater a situação em Alagoas e conscientizar a categoria.

Já houve a tentativa de calar o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, que realiza denúncias contra as precárias condições de trabalho e perseguições sofridas por policiais civis. Em uma das ações, o sindicalista sofreu procedimento na Corregedoria de Polícia por denunciar a falta de estrutura de trabalho e da carceragem da Delegacia de União dos Palmares. Com a mobilização, o procedimento policial foi arquivado.

Fortalecimento e formação das dirigentes do Sindpol
A diretoria também incentiva as dirigentes do Sindpol a participarem de atividades, mobilizações e encontros, como o Dia Internacional das Mulheres, Congresso Internacional das Mulheres Policiais, Encontro das Mulheres Policiais de Alagoas, palestras sobre saúde da mulher e empoderamento feminino, palestras sobre direitos das mulheres policiais, Encontro de Mulheres Latino-americanas e Caribenhas em Brasília.

Ricardo Nazário ressalta que o objetivo é investir na formação das dirigentes sindicais para que elas possam agir em defesa das mulheres policiais na luta, fortalecendo-as contra os assédios sexual e moral, por melhoria das condições de trabalho das mulheres grávidas e lactantes da Polícia Civil.

Pesquisa do MPAL “Mulheres em Segurança: Assédio Não”
A diretoria do Sindpol também abraçou a pesquisa desenvolvida pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) do projeto “Mulheres em Segurança: Assédio Não”. A promotora de Justiça Karla Padilha acatou a sugestão do Ricardo Nazário e reuniu os representantes das categorias da Segurança Pública para tratar do engajamento na campanha.

O resultado da pesquisa mostrou que mais da metade das mulheres profissionais da segurança pública, que participaram do trabalho (52,4%), já foram vítimas de assédio sexual. Das 122 mulheres pertencentes à Polícia Civil de Alagoas, que responderam à pesquisa, já foram constrangidas por um superior hierárquico ou agente de ascendência inerente ao exercício do emprego/cargo/função em práticas de assédio sexual ou comportamento de cunho sexual inadequado.

O levantamento da pesquisou apontou que práticas de assédio sexual ou comportamento sexual inadequado não são reportadas aos setores de controle e apuração, como a Corregedoria dos órgãos, ou mesmo, os superiores hierárquicos. É importante que o(a) policial civil procure o Sindpol para o acolhimento e orientações, como também fazer a denúncia, podendo ser com a ajuda do Sindicato.

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