Por Imprensa (quarta-feira, 2/02/2011)
Atualizado em 2 de fevereiro de 2011
O Sindpol se reuniu com o secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages Cavalcante, na segunda-feira (31), para adquirir o impacto financeiro da proposta salarial dos policiais civis, que é o piso salarial de 60% da remuneração dos delegados.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, ressaltou a importância do diálogo e da negociação entre a Gestão Pública e o sindicato. O sindicalista disse também que era desumana a política salarial do governo do Estado, destacando que um policial civil ganha R$ 1.800,00 e o delegado de Polícia R$ 14 mil. “Que motivação o policial terá para trabalhar?”, questionou.
O secretário de Gestão Pública informou que ainda estava no processo de tomar conhecimento sobre a situação do órgão público, destacando que há 72 mil processos, e que não teve tempo para analisar as reivindicações dos policiais. Ressaltou também os problemas com o sistema de informática que vêm trazendo transtornos aos servidores públicos
Alexandre Lajes disse que 27 mil servidores estão sem reajuste no governo Teotônio Vilela, e que o Estado, em 2009, perdeu 400 milhões de repasse de fundo do governo federal por conta da crise mundial.
O 2º vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, destacou a importância da Gestão Pessoal para a valorização do policial, que não tem como garantir a segurança da população.
Carlos Jorge informou que a referência salarial dos policiais civis não é mais de Brasília, mas de Sergipe, um estado vizinho a Alagoas. “Nesse estado, um policial civil no início da carreira ganha R$ 4.500,00”, disse.
O secretário de Gestão Pública disse que irá dar celeridade para entregar o impacto financeiro da proposta salarial. Ele não chegou a definir uma data da entrega, mas o Sindpol solicitou que fosse antes da realização da assembleia geral, marcada para o dia 7 de fevereiro, às 13 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários.
A reunião também foi acompanhada pela secretária Adjunta de Gestão de Pessoas, Ricarda Pontual Calheiros.