Por Imprensa (quinta-feira, 5/10/2017)
Atualizado em 5 de outubro de 2017
O prefeito de Maragogi, Fernando Sérgio Lira Neto, implantou o Conselho Municipal de Defesa Social nesta quinta-feira (05) com profissionais da segurança pública. Atendendo à solicitação de um policial civil, os diretores do Sindpol Edeilto Gomes, Carlos José e Etélio Charles Malta participaram da reunião do Conselho Municipal da Defesa Social e conquistaram duas importantes decisões referente à delegacia da cidade.
Com a intervenção do Sindpol, o Conselho deliberou não permitir a pernoite de presos na delegacia com a anuência do Ministério Público. Também foi aprovada uma gratificação para o policial civil que tirar plantão na cidade de Maragogi nos finais de semana para fazer Boletim de Ocorrência ao turismo.
Na reunião, foi ressaltado aos integrantes do Conselho a realidade ocorrida na cidade de Piranhas, que voltou a receber presos, e, com isso, já retornaram os problemas, como o de quarta-feira (08), onde os policiais tiveram que conduzir um preso com insuficiência respiratória para a emergência, causada pelas péssimas condições da delegacia e da carceragem.
O Sindpol também conquistou duas cadeiras no Conselho com direito a voz e a voto, além da cadeira do Delegado e outra do policial civil. As cadeiras do Sindpol serão ocupadas pelo diretor de Comunicação, Edeilto Gomes, e o diretor Financeiro, Carlos José.
“Após a reunião do Conselho, fomos fazer uma vista à Delegacia de Maragogi que passa por reforma. O Sindpol havia denunciado a volta da carceragem, que significa um retrocesso na segurança pública”, disse, informando que no local, o presidente do Conselho Municipal e a Promotora Paula Francisca constataram as irregularidades e opinaram de imediato nas modificações.
O diretor de Comunicação do Sindpol avalia como positiva a visita a Maragogi. “Conseguimos conscientizar os gestores da segurança pública municipal da cidade, além de investir e cuidar para que não se retorne preso à delegacia, que provoca problemas aos profissionais e à sociedade”, revelou Edeilto Gomes, acrescentando que a carceragem será somente usada para evitar a fuga de presos durante a produção do procedimento policial.