Por Imprensa (quinta-feira, 12/03/2015)
Atualizado em 12 de março de 2015
O Sindpol está convocando os policiais civis para participar do ato público em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobrás e da Reforma Política, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais, estudantis e populares. A concentração será a partir das 9 horas, na Praça Sinimbu, nesta sexta-feira (13).
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destaca a importância do protesto para unificar a luta dos estudantes, dos trabalhadores do campo e da cidade contra as medidas que visam reduzir direitos e atacar a soberania nacional.
Por conta da crise econômica, os trabalhadores não podem permitir que sofram o ônus de medidas fiscais adotadas para ajuste da economia. Nesse sentido, as entidades representativas dos trabalhadores reivindicam a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, que reduzem direitos trabalhistas e previdenciários, prejudicando, principalmente as pensionistas.
A luta em defesa da Petrobrás representa a luta pela manutenção de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que a estatal representa, além dos mais de 86 mil trabalhadores diretos e milhares de indiretos. “A Petrobrás investe, por dia, R$ 300 milhões na economia brasileira e sabemos que o Petróleo por muitos anos ainda será a matriz energética do mundo. O massacre que a empresa vem sofrendo nos últimos meses, especialmente por parte da grande mídia, tem objetivos econômicos e políticos, visando justificar a privatização da companhia”, ressalta a presidente da CUT, Amélia Fernandes.
A terceira bandeira de luta é pelo Plebiscito sobre a Constituinte Exclusiva e Soberana para reforma do sistema político. A CUT e os movimentos defendem a instalação de uma nova assembleia constituinte soberana para alterar o cenário pouco democrático em que os interesses de setores privados pesam sobre os direitos da classe trabalhadora.
“Este é um momento muito delicado por que passa o Brasil e é preciso a união de todos e todas para evitar retrocessos naquilo que já foi conquistado e ampliar as conquistas, além de impedir o avanço de pautas conservadoras que ameaçam a classe trabalhadora e os avanços sociais”, revela Amélia Fernandes.