Por Imprensa (quinta-feira, 18/01/2018)
Atualizado em 18 de janeiro de 2018
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) fez denúncia do Governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública e da Delegacia Geral por prática antissindical ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Nesta quinta-feira (18), o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, o advogado do Sindicato Antonio Ferreira e o diretor de Comunicação, Edeilto Gomes, protocolaram à denúncia NF nº 000020.2018.19.000/2 ao MPT, diante dos fatos de perseguição sindical.
“Entendemos que está sendo cerceado o direito da entidade de procurar melhoria à categoria e mostrar a realidade do trabalho, bem como de pleitear condições dignas aos profissionais da Polícia Civil com locais adequados para atendimento dos alagoanos”, esclarece Ricardo Nazário, que sofreu com abertura de inquérito policial e sindicância por ele ter denunciado a superlotação de presos e precárias condições de trabalho na Delegacia de União dos Palmares.
A diretoria do Sindpol acredita que no âmbito federal será garantida a legalidade dos direitos sindicais, tendo em vista que mesmo com a conclusão do inquérito policial por delegados especiais da Deic, apontando o arquivamento, a Corregedoria de Polícia insiste na sindicância contra o presidente do Sindpol.
“O Governo do Estado terá que aceitar a conviver com as denúncias do Sindpol, que é o legítimo representante da categoria dos policiais civis de Alagoas. E parar de atentar contra a liberdade sindical e de perseguir sindicalista”, destaca Ricardo Nazário.
O Sindpol solicita ao MPT que sejam tomadas as medidas legais, inclusive, determinando o início da Ação Cabível para apurar os atos do Gestor Público do Estado de Alagoas.