Por Imprensa (quinta-feira, 23/05/2019)
Atualizado em 23 de maio de 2019
Protestando contra a Reforma da Previdência, que retira os direitos dos trabalhadores, centenas de policiais civis tomaram o gramado do Congresso Nacional em Brasília, no último dia 21 de maio. O Sindicato Policiais Civis de Alagoas – Sindpol marcou presença no ato, em conjunto com os policiais federais, rodoviários federais, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, peritos e guardas municipais de todo o País.
Convocados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), o ato contou com cerca de 4000 operadores da segurança pública, que levaram cartazes, bandeiras e até cruzes simbolizando as vidas de colegas perdidas em serviço.
Na concentração, em frente ao Congresso Nacional, diversos representantes das categorias da segurança pública e vários senadores e deputados federais discursaram contra a proposta da Reforma da Previdência.
Os manifestantes saíram em passeata, parando em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde deram um abraço simbólico e cantaram o hino nacional e, em seguida, pararam em frente ao Palácio do Planalto.
Com sentimento de desprestígio pelo Governo Federal, o vice-Presidente do Sindpol, Jânio Vieira Barbosa, destacou que a maioria dos policiais apoiaram a campanha do presidente e em troca receberam desconsideração. “O governo oferece um tratamento diferenciado para as Forças Armadas e esquece que os policiais saem todos os dias para enfrentar a criminalidade e defender a sociedade, sacrificando a sua própria vida”, lamenta o dirigente.
O vice-presidente reforça que a união dos operadores da segurança no ato público é muito importante. “Nosso objetivo é chamar a atenção do Governo Federal para que ele entenda o risco da atividade policial que a PEC da Reforma da Previdência prejudica os policiais”.
O diretor Jurídico do Sindpol, José Carlos Fernandes Neto, ressaltou que a Reforma da Previdência deve ser derrotada na íntegra. “Ela não serve para os policiais, não serve para os trabalhadores em geral e retira direitos. Devemos derrotá-la integralmente com a mobilização do povo”, completa.