Por Imprensa (segunda-feira, 11/03/2019)
Atualizado em 11 de março de 2019
Intensificando a luta por direitos, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) homenageou às mulheres policiais civis, entregando flores e cartão nas delegacias de Maceió, na sexta-feira (08), no Dia Internacional das Mulheres.
Nas visitas, o diretor de Comunicação do Sindpol, Edeilto Gomes, enfatizou a dupla jornada que as mulheres enfrentam no dia a dia, como mães de família e policial civil. “O 8 de março de 2019 é um dia de reflexão aos ataques aos direitos da classe trabalhadora como as reformas da Previdência e Trabalhista. Precisaremos mais ainda da força das companheiras policiais civis nessa luta pela manutenção dos nossos direitos previdenciários, pela garantia da aposentadoria e contra essa reforma da Previdência”, disse o dirigente.
A 2ª Secretária do Sindpol-AL, Silvia Lúcia Almeida, ressaltou que a direção do Sindicato parabeniza as guerreiras policiais civis. “Todos os dias, as mulheres policiais civis estão voltadas a esse ambiente masculino, quebrando paradigmas e preconceitos e reafirmando sua importância na Polícia Civil e na sociedade”, defendeu.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destacou que o Dia Internacional das Mulheres é um momento de reflexão e comemoração porque é marcado por uma história de lutas das mulheres. “Vários direitos foram conquistados porque muitas mulheres, que lutaram, foram presas, torturadas e mortas, para que os direitos fossem reconhecidos, como o de votar, o de trabalhar e o direito à liberdade”, revela, acrescentando que o 8 de Março é um dia de reflexão para que as mulheres da atualidade vejam a dimensão das conquistas e das lutas delas. “Hoje, estamos em um século que vários direitos estão sendo ameaçados. A mulher policial civil, por exemplo, está com sua aposentadoria ameaçada, pois corre o risco de perder o direito à aposentadoria especial de 25 anos de polícia”, disse.
Ricardo Nazário destacou que o movimento sindical passa por um momento difícil. “O direito de ter um sindicato forte, o direito da mulher se organizar dentro do sindicato e fortalecer a luta também estão ameaçados”, alertou.