Por Imprensa (quinta-feira, 1/02/2018)
Atualizado em 1 de fevereiro de 2018
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem, semanalmente, tratando com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) a implantação de todas as progressões pendentes, desde a publicação da primeira lista com 40 nomes de policiais civis. A Seplag nunca se posicionou se era cota ou não. Com a publicação da segunda lista, novamente, com 40 nomes, a diretoria entendeu que ficou concretizada a cota, mesmo sem o secretário Fabrício Marques se posicionar.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que o Sindicato não aceita a imposição do governo, pois a progressão é um direito da categoria. Apesar da cobrança do Sindpol, o governo ainda não se posicionou. A chefe de Gabinete da Seplag, Emanuelli Trindade, informou que o secretário liberou 60 progressões. Mas uma vez, a diretoria do Sindpol questionou o porquê de não liberar todas as progressões pendentes.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, indagou a chefe de Gabinete sobre qual o motivo da não progressão imediata e destacou que, nas negociações pelo aumento do piso salarial da categoria, o secretário Fabrício Marques justificou que o Governo não podia conceder piso salarial maior que R$ 3.800,00, porque havia mais de 800 policiais civis para progredirem. “Chegou o momento de os policiais civis progredirem, e o governo faz essa posição”, questionou o sindicalista.
O presidente do Sindpol destacou que não concorda com a cota, revelando que o Sindicato dará início aos atos públicos e manifestações de rua, caso o secretário não reveja sua imposição.
A chefe de Gabinete informou que irá se reunir com o secretário e dará uma resposta ao Sindpol na próxima quinta-feira (08).
Ricardo Nazário informa que vem insistindo na negociação política para quando o Sindicato tomar uma atitude incisiva, o governo não tache a diretoria de radical.