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Por Imprensa (sexta-feira, 23/02/2018)
Atualizado em 24 de fevereiro de 2018
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) entregou ofícios aos deputados alagoanos solicitando posicionamento e apoio ao Projeto de Lei 5.492/2016 que estabelece a periculosidade aos integrantes dos órgãos de segurança pública.
No documento, o Sindicato destaca que “é inadmissível que o Estado ainda não tenha regulamentado a periculosidade, direito premente do trabalhador da segurança pública”, esclarecendo que a “natureza da função policial gera desgaste físico, mental e perigo de morte constante, exercendo uma profissão de risco, a segunda atividade mais estressante do planeta, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT”.
O documento é assinado pelo presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
Os ofícios foram entregues aos deputados federais Arthur Lira, Cícero Almeida, Givaldo Carimbão, João Henrique Cardoso (JHC), Nivaldo Albuquerque, Paulo Fernando dos Santos (Paulão), Pedro Vilela, Ronaldo Lessa e Rosinha da Adefal.
Os dirigentes do Sindpol gravaram vídeos firmando compromisso com os deputados federais Givaldo Carimbão e Rosinha da Adefal ao projeto de lei. Carimbão ratificou o apoio à luta pela periculosidade dos operadores da segurança pública. “Sou membro da Comissão e podem contar comigo, não só para votar, mas também para defender o PL. Não é justo que os policiais, que arriscam suas vidas, que vão para os presídios, que fazem trabalho forense, continuem sem o direito. Podem contar comigo”, disse.
Rosinha da Adefal declarou que o policial civil tem o seu apoio, “principalmente, aqueles que estão na linha de frente, combatendo o crime. É inadmissível que esses profissionais continuem sem o direito à periculosidade e coloquem suas vidas em risco, sem nada a receber por isso. Vou batalhar e trabalhar para que esse projeto seja aprovado”, disse.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, e os dirigentes Bartolomeu Rodrigues, Arlete Bezerra, Adriano Gama, Carlos Bispo (Carlão), Emerson Pereira e Carlos José participaram das atividades de mobilização em Brasília, contra a reforma da Previdência, pela aprovação da periculosidade e negociação pela redução dos valores dos planos de saúde da Unimed.
