Por Imprensa (quarta-feira, 10/02/2021)
Atualizado em 10 de fevereiro de 2021
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) parabeniza a Turma de 1993 da Polícia Civil, que completa 28 anos atuando pela segurança pública da população alagoana.
Os Agentes de Polícia do Concurso de 1988 esperaram quatro anos pelo ingresso na Polícia Civil. O grupo construiu sua história com relevantes serviços prestados à população do Estado de Alagoas.
Em 1993, Alagoas era chefiado pelo governador Geraldo Bulhões, que prometia a reestruturação da polícia alagoana, entretanto, sofria um turbulento inquérito de esquema de compra de votos. Com recorde de inflação em 1993, o Brasil realizava plebiscito, vencendo a opção por República.
Destaque
Para o policial civil Mário Miguel da Silva, nomeado em 1993, todos os colegas que ingressaram com ele, foram importante nesses 28 anos de luta. “Diante das dificuldades enfrentadas, porém todas superadas e nosso trabalho desenvolvido com dignidade e honestidade ao longo dos anos”, comemora.
Na sua jornada exemplar, Mário Miguel lembra que foi um dos colaboradores na criação da Central de Polícia e Casa de Custódia de Arapiraca, além de coordenar a Operação Sufoco, que resultou em um notável trabalho investigativo na região do agreste.
“Pelo reconhecimento dos meus serviços prestados, à população de Arapiraca na GP2, em 2009 recebi a Medalha do Mérito Policial e uma moção da Câmara Municipal de Arapiraca”, orgulha-se.
Abandono
As dificuldades enfrentadas há 28 anos são similares nos dias atuais para o policial civil Antônio Zacarias. De acordo com ele, não há estímulo e a política implementada pelo Estado, passa a sensação de abandono e provoca desânimo. “A instituição tem seu relevante papel social, devendo olhar com outros olhos para policiais civis e estimulá-los”, encoraja.
Dificuldade
Participando das lutas por melhores condições de trabalho e, principalmente, por salário, o policial civil Marcial Fortes denuncia que o governo atual (como também os anteriores), não se preocupa com a valorização dos policiais civis, mas cobra melhor desempenho do policial. “Nesses longos 28 anos, apesar das dificuldades, oferecemos a sociedade o melhor atendimento e garantimos que seus interesses fossem preservados”, declarou.
O policial civil destacou com tristeza o desfecho de colegas mortos ou acidentados em defesa da sociedade. “Gostaria muito que pudéssemos chegar ao final da nossa carreira sem mais problemas, pois estamos constantemente em luta por melhores condições de trabalho e, principalmente, pela valorização do policial”, finaliza.
O policial civil Sidney Moreira Ribeiro parabeniza os colegas que lutam por melhores condições de trabalho e suportam as dificuldades diariamente, mas estão todos os dias prontos para prestar o melhor serviço à sociedade. “Espero que governo atual valorize essa categoria tão sofrida”, lamenta