Por Imprensa (quinta-feira, 18/04/2013)
Atualizado em 18 de abril de 2013
O Sindpol, os sindicatos, os estudantes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os partidos políticos de esquerda, as entidades populares e os trabalhadores rurais sem-terra participaram do primeiro ato público que faz parte da Jornada de Lutas em defesa de Alagoas.
A manifestação teve início, na manhã desta quinta-feira (18), na Praça Sinimbu, com passeata até o Palácio do Governo. Mais de mil pessoas percorreram as ruas do Centro de Maceió, manifestando a indignação com o sucateamento dos serviços públicos, em especial, Segurança, Educação e Saúde.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, destacou que o governador Téo Vilela trouxe o caos para Alagoas. “São 15 mil assassinatos em sete anos de governo. Assaltos em todos os locais no Estado. O Governo não investe nos trabalhadores. Os servidores públicos não possuem um salário decente. Nossas reivindicações não são atendidas. Esse governo persegue, e não cumpre o acordo com os trabalhadores. Essa manifestação é só início da luta”, revela.
O próximo passo da Jornada de Lutas em Defesa de Alagoas será, no Dia do Trabalhador, em 1º de Maio, com novos protestos. A concentração será a partir das 9 horas, no Posto 7, Praia de Jatiúca.
Reivincações:
1. Campanha salarial 2013;
2. Descumprimento de acordo de não punição na área administrativa;
3. Mesa de negociação do SUS;
4. Condições de trabalho;
5. Concursos Públicos;
6. Serviços públicos de qualidade;
7. Valorização dos Militares;
8. Suspensão imediata dos despejos dos trabalhadores sem terra, e compra dessas áreas para reforma agrária e a prisão dos assassinos dos trabalhadores rurais, a saber: Jaelson Melquiades, Chico do Sindicato, Grilo etc;
9. Cumprimento do acordo do Governo Estadual com os trabalhadores/as firmado em 2011, que assegura entre outros pontos a retirada do projeto de PPP, OS, OCIP’S;
10. Suspensão imediata dos decretos nºs 23.115 e 23.116 que isentam os usineiros do pagamento de impostos, e o de nº 23.117 que renegocia o acordo dos usineiros de 1998, que venceu, mas foi prorrogado.
11. Recuperação da Previdência Pública Estadual, para garantir a aposentadoria dos Servidores Públicos Estadual;
12. Viabilizar o atendimento das pautas de reivindicações dos/as Trabalhadores/as da Saúde, Educação, Segurança Publica e Agricultura.
13. Suspender a política de criminalização dos movimentos sociais e sindicais;
14. Desenvolver ações efetivas contra a violência desencadeada no Estado, bem como suspender atos que ameaçam a democratização dos setores essenciais, conquistada através da luta da sociedade na educação, saúde e segurança publica.