Por Imprensa (quinta-feira, 31/01/2013)
Atualizado em 31 de janeiro de 2013
Os diretores do Sindpol prestaram apoio à greve dos vigilantes, na manhã da quinta-feira (31), durante piquete em frente ao Banco do Brasil. A greve iniciou como uma advertência ao patronato pelo não atendimento às reivindicações da categoria.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes, José Cícero, informou que a categoria está em campanha salarial reivindicando reajuste salarial de 17% e vale alimentação no valor de R$ 13,00 ao dia trabalhado. Atualmente, o vigilante recebe salário de R$ 629,00, mais 30% de gratificação de risco profissional, 6% de produtividade e vale de R$ 5,00. Os patrões ofereceram 9% de aumento e valor de 6,00 ao vale alimentação.
O sindicalista disse que greve se iniciou em apenas 20 agências bancárias espalhadas pelo Centro e no Farol. A categoria decidirá sobre mobilização. “Poderemos avançar as atividades de greve para o aeroporto, o INSS, a Ceal, a Casal, o HGE e outros”, destacou.
O dirigente agradeceu o apoio do Sindpol e da CUT que estavam presentes nas atividades da categoria. “Nesse momento, é importante ter a união das forças dessas entidades, como a do Sindpol, que faz parte da segurança pública e conhece bem a atividade dos vigilantes. Iremos convidar outras entidades como os Urbanitários, o Sindicato dos Bancários, o Sindicato dos Previdenciários e outros que os vigilantes estão no dia a dia junto às categorias dessas entidades”, reforça.
Para o presidente do Sindpol, Josimar Melo, a greve dos vigilantes é legal, é um direito dos trabalhadores e o último recurso para uma categoria que já vem negociando há tempo. “É importante esse apoio do Sindpol, como representante dos policiais civis – servidores públicos – e estamos solidários com os trabalhadores do setor privado da segurança pública”.
Da diretoria, além do Josimar Melo, prestaram solidariedade o vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes; o 2º vice-presidente, Carlos José; e o diretor Administrativo, Fernando Amorim.