Por Imprensa (segunda-feira, 2/04/2018)
Atualizado em 2 de abril de 2018
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) prestou apoio aos policiais civis da Central de Flagrantes durante o feriado da Semana Santa. Com a deflagração da Operação Ápice pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e pelas polícias, quatorze pessoas, envolvidas em uma organização criminosa, foram presas e levadas à Central de Flagrantes na quinta-feira (29), para procedimento policial. A Central já se encontrava com a carceragem no limite permitido de 24 presos.
Os policiais civis ficaram apreensivos com a demanda de serviço. O diretor de Comunicação do Sindpol, Edeilto Gomes, esteve na Central de Flagrantes para prestar apoio à categoria. No local, o sindicalista expôs o problema ao secretário Adjunto da Secretaria de Segurança Pública, Acácio Junior, que conseguiu vagas no presídio e a transferência de 10 presos da Central.
Falha no procedimento
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, destaca que toda a operação foi realizada, mas os idealizadores não pensaram nos policiais civis, que recepcionam os presos e os procedimentos feitos, refletindo na falha do planejamento da operação.
Problemas e solução
Os policiais civis apresentaram os problemas e a solução ao diretor do Sindpol Edeilto Gomes, tendo em vista as dificuldades diárias e o constrangimento na Central.
De acordo com eles, o principal problema é a carência de efetivo. “Ao invés de colocarem mais policiais, eles tiraram mais. A equipe era formada por 16 policiais, mas tiraram quatro. Da equipe, um é responsável pela carceragem, dois ficam na portaria se revezando. E dois confeccionam os boletins de ocorrência”, revelaram os policiais.
De acordo com as informações, a portaria é um local que exige muito trabalho, pois trata de atendimento ao público e suas demandas. “O policial lida com o público em geral, com a vítima da violência e com os autores dos crimes”, relataram.
No geral, os policiais realizam mandado de prisão, Boletim de Ocorrência, apreensões, flagrantes e outros serviços. Por dia, são realizados de quatro a seis flagrantes.
Para solução, a categoria apresentou o aumento do efetivo de policiais na Central e a remoção de presos, sugerindo que, quando houver nova operação, que enviem mais policiais para dar suporte, reforçando o efetivo, além de propor a retirada dos presos no dia anterior.
“É preciso também de um policial diariamente com a função de administrador para providenciar os materiais de escritório, a manutenção do prédio e das viaturas, entre outros serviços”, disseram.