Por Imprensa (quinta-feira, 5/03/2020)
Atualizado em 5 de março de 2020
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, prestou apoio aos familiares de vítimas de violência, que procuraram justiça na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na terça-feira (03).
Ricardo Nazário destacou aos familiares de Romerson Eric Silva e Wellington Aureliano de Lima que os policiais civis estão contribuindo com a população. “O nosso trabalho é cauteloso e sigiloso. As pessoas não sabem que estamos investigando, procurando os criminosos. A equipe da Delegacia de Homicídio é eficiente e irá solucionar os casos”, defendeu, informando que “importa para a família é a prisão do criminoso”, disse o sindicalista às famílias dos jovens assassinados”.
O deputado estadual Cabo Bebeto, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, também prestou apoio aos familiares do Romerson Eric Silva Santos, 20 anos, que foi assassinado com disparos durante fuga de assaltantes na Rua das Árvores, no Centro de Maceió, em 21 de fevereiro. De acordo com Givaldo Santos Jr, irmão da vítima, o delegado já tem um suspeito.
O Cabo Bebeto informou que a Comissão disponibiliza de assistência psicológica aos familiares e apoio aos policiais com captação de imagens de estabelecimentos comerciais.
Ricardo Nazário também manifestou solidariedade aos familiares de Wellington Aureliano de Lima, 28 anos. A família reclama que as investigações estão paradas.
O presidente do Sindpol esclareceu a dificuldade da categoria, tendo em vista a quantidade de inquéritos abertos e o acúmulo de procedimentos, exemplificando que, neste ano, em janeiro foram assassinadas 106 pessoas e, em fevereiro, ocorreram mais de 145 homicídios. Associado a isso, a falta de efetivo e o descaso do Governo de Alagoas com o pleito da valorização dos policiais civis. “Tudo isso aprofunda a crise na Polícia Civil, prejudicando a população alagoana. O trabalho do policial civil faz falta na sociedade, mas, Governo do Estado prefere não reconhecer”, alerta.