Por Imprensa (sábado, 9/03/2024)
Atualizado em 9 de março de 2024
O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) marcou presença no ato e caminhada pelo Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, juntamente com as entidades sindicais e movimentos populares. A concentração aconteceu na Praça Deodoro, onde entidades e a população saíram em caminhada até o Palácio do Governo para entregar uma carta reivindicatória por políticas públicas e combate à violência às mulheres.
Na mobilização, as dirigentes do Sindpol Else Freire, Selma Leopoldo e Silvia Almeida, além de diretores, levaram uma faixa com contra os assédios moral e sexual e por condições dignas de trabalho.
No ato, a vice-diretora de Comunicação do Sindpol, Else Freire, revelou que não é porque as mulheres policiais portam armas, que deixam de ser vítimas de todas as formas de violência (doméstica, patrimonial, moral, feminicídio e outras). Ela citou o caso da policial civil Valderia Barbosa, do Distrito Federal, que foi assassinada com sua própria arma, pelo seu companheiro. Outro caso foi o da policial civil Rafaela Drumond que cometeu o suicídio em razão de assédio moral dos colegas na delegacia, que ela trabalhava. “Rafaela a não aguentou a pressão. Nenhuma mulher está livre da violência”, informou a dirigente, ressaltando que as mulheres policiais e o Sindpol não vão aceitar a violência contra as mulheres.
Da mesma, reafirmou a 2ª vice-presidente do Sindpol, Selma Leopoldo, destacando que o 8 de março, dia internacional da mulher, simboliza a luta constante contra o machismo e o feminicídio, revelando que uma mulher é assassinada a cada 6 horas em virtude do gênero. “Temos que dar um basta à violência contra as mulheres”, defendeu.
A diretoria de Planejamento do Sindpol, Silvia Almeida, disse que o Sindicato tem essa preocupação de combater a violência contra as mulheres e os assédios. “Este dia é importante, de mobilização junto às mulheres que fazem nossa força”.