Por Imprensa (sexta-feira, 28/05/2010)
Atualizado em 28 de maio de 2010
O Sindpol encaminhou documentos ao procurador Geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, no dia 12 de maio, solicitando informações e providência (caso tenha sido tomadas) sobre Termo de Declaração que trata de denúncias e supostas ameaças sofridas pelo professor universitário Vilmar Inácio Scherer do Delegado Geral de Polícia.
O professor universitário prestou Termo de Declaração ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil, em setembro de 2008. Tais documentos também foram encaminhados ao governador Teotônio Vilela Filho e a secretário de Gabinete Civil, Álvaro Machado.
Para entender- De acordo com o Termo de Declaração, o professor foi namorada a estudante Juliana Acioly, em 2008, quando a mesma matinha um suposto relacionamento com o Delegado Geral. Nas declarações, o professor informa que foi indagado através do celular pelo Delegado Geral para que ele se afastasse da estudante. Três dias depois da ligação, o professor foi abordado por dois homens, num carro sem placa, os quais mostraram uma carteira, que segundo ele, parecia ser da Polícia.
Segundo a denúncia, os supostos policiais disseram ao professor que o carro dele era produto de furto. Eles entraram no carro e foram até o apartamento do denunciante. No local, de acordo com as informações, os supostos policiais prenderam disco rígido e placa mãe do computador.
O professor revela que foi conduzido até a Barra Nova, sendo advertido que eram “ordens do chefe”. Ele afirma que um deles tinha a foto de sua filha e disse que ele se afastasse daquela situação em que estava vivendo. Depois das supostas ameaças, a chave do carro foi devolvida.