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Superlotação de presos compromete estrutura da Central de Flagrantes

Por Imprensa (terça-feira, 12/11/2013)
Atualizado em 12 de novembro de 2013

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) constatou o comprometimento da estrutura física da Central de Flagrantes, em Maceió, com a superlotação de presos. De segunda para terça-feira (12), houve um aumento de seis novos detentos, perfazendo-se um total de 72 presos divididos em dois pequenos espaços.

O gerente da Central de Flagrantes, delegado Oldemberg Fonseca Paranhos, encaminhou documento, solicitando à Diretoria de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) a retirada de presos. Ele informa que é impossível a continuação dos trabalhos, destacando que “não só a questão de insalubridade e risco de vida, mas também está comprometida até a estrutura do prédio que sabemos que não suporta o peso do numerário de detidos”, revela o expediente.

A Central de Flagrantes foi construída para custodiar 12 pesos e, excepcionalmente, 21 presos no período de 24 horas. Por conta da superlotação, há rachaduras na parede, vazamentos e entupimento de fossa. Entre os presos, há doentes, menores junto a adultos e mulheres.

O presidente do Sindpol, Josimar Melo, que esteve na Central ontem (11) e hoje (12), constatou as condições subumanas postas aos detentos e aos policiais civis. Ele exige a retirada dos presos das delegacias à Vara de Execuções Penais. “Isso é de reponsabilidade do sistema prisional. Não é um problema nosso. O nosso policial está sendo desviado de sua função – a investigação – para tomar conta de preso. É preciso por fim a essa situação desumana”, declara.

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